Ator paraibano passa férias com a família |
A atividade é uma promoção do Governo do Estado, por meio
do Programa de Artesanato Paraibano, que tem a coordenação geral da
primeira-dama, Pâmela Bório.
Dumont visitou vários estandes, conversou com artesãos e também atendeu o público presente, através de fotos e relatos sobre histórias das obras em que atuou no cinema, teatro e TV. O ator também fez questão de ressaltar a importância cultural do Salão, por reunir diversas expressões artísticas do atual cenário paraibano.
“É maravilhoso encontrar um espaço como esse em nosso estado, condensando tudo que o Brasil e principalmente a Paraíba tem de melhor. O Nordeste tem crescido muito de uma maneira geral e felizmente o nosso artesanato tem provado que vem acompanhando essa tendência. Meu desejo maior é ver essas peças nas lojas tradicionais do nosso dia a dia, pois essas coisas não decoram só nossas casas, mas dão um brilho especial em nossas almas e nas nossas vidas”, acrescentou a estrela paraibana.
Turistas de varias regiões do Brasil e do mundo também visitaram o espaço, que neste ano traz o tema “Nossa Arte tem Fibra” e reúne obras de 6.272 artesãos de 130 diferentes municípios. O comerciante Sérgio Queiroz, de Goiás, ficou sabendo do Salão através dos comentários no hotel em que está hospedado e por isso fez questão de trazer a esposa e a neta para conhecerem a exposição.
“Estamos chegando hoje à Paraíba, mas já estou impressionado com a estrutura e o valor dado ao artesanato local. Esse é um destino que com certeza vou incluir nas próximas viagens da família e agora eu já passo a ser um grande divulgador deste belo estado, por onde eu andar”, revelou Sérgio Queiroz.
A gestora do Programa de Artesanato, Ladjane Barbosa, acredita que assim como Sérgio, grande parte dos turistas que visitam a capital paraibana tem aproveitado a oportunidade para visitar o Salão. O fato tem sido comprovado pelo número de vendas, que em menos de dez dias já ultrapassaram a marca dos R$ 100 mil, comprovando não só o aumento no fluxo de pessoas, mas também o poder de compra do público.
Além do destaque para as obras em fibra, outros tipos de trabalhos também têm chamado a atenção nos estandes, a exemplo do algodão colorido, brinquedos populares, pedras, madeira, cerâmica, couro, tecelagem, cordel e xilogravuras.
Brinquedos populares e algodão colorido – A área específicadestinada aos brinquedos populares vem mexendo com o lado lúdico e imaginário de crianças e adultos que passam pelo Salão.
A artesã Valdete Gomes de Souza tem explorado o espaço para apresentar os trabalhos desenvolvidos ao longo de dez anos de carreira e durante os primeiros dias de evento já trouxe aproximadamente 200 peças para expor nesta 19ª edição.
“Depois que passei a participar do Salão, consegui alcançar autonomia financeira para viver só da produção desses brinquedos. Porque aqui, além de ganhar com a venda das peças, nós conseguimos fazer bons contatos para fornecer os materiais durante todo o restante do ano”, destacou Valdete.
O bancário Alex Pereira é da cidade de São Paulo e estava apenas de passagem por João Pessoa, mas não conseguiu desviar o foco da filha de apenas 3 anos do estande dos brinquedos. “Isso aqui é muito diferente do que as crianças de hoje em dia estão acostumadas a ver. Acho que a simplicidade e a grande quantidade de cores acabam estimulando a imaginação delas, além de mexer diretamente com as nossas emoções, por conta do resgate das nossas brincadeiras da época de infância”, argumentou.
Entre os outros destaques desta edição estão os trabalhos produzidos por Luciano Rodrigues, que há 16 anos utiliza fibras e quengas de coco em suas obras. A grande quantidade de peças em algodão colorido também recebeu um espaço privilegiado e mais uma vez tem chamando a atenção do público pelos detalhes e acabamentos dos produtos.
“Eu posso dizer que o algodão colorido é o petróleo paraibano e, graças a iniciativas como essa, a nossa produção tem sido ampliada a cada ano. Hoje nós já temos clientes fixos em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Aracaju, mas nossa meta é expandir as vendas ainda mais em 2014,” revelou a artesã Maria do Carmo Stalschus, de Campina Grande.
Horários
O
Salão está aberto diariamente das 15h às 22h, até o dia 26 de janeiro,
com entrada gratuita. Porém, nos dias 31 dezembro e 1º de janeiro o
espaço será fechado para as festas de final de ano.
Por Portal Correio