Willian Pablo de Pereira Reis é um moço de 16 anos. Desde criança,
em vez de brinquedos, gostava de livros. Mesmo com a pouca idade já
ostenta um currículo com nada menos que publicações, todas na área de
poesia. O último trabalho, “O poeta anônimo”, será lançado hoje, às
19h30, no Zarinha Centro de Cultura.
O escritor escreve em um
blog. Pode ser acessado pelo endereço: “willianpabloo.wordpress.com”. Lá
escreve sobre assuntos da atualidade, a última postagem é um texto em
que critica o pastor Silas Malafaia, fala de sua paixão por Harry
Potter, além de tecer considerações sobre os protestos a que se
convencionou chamar de “Jornadas de junho”: “O que vi acontecer em larga
escala em Julho foi uma moda indevida e altamente destrutiva, aconteceu
o que eu chamo de alienação ‘ad populum’ em alta escala, pessoas iam
pra rua sem saber exatamente o porquê”.
Em seu poema “Rimas” diz: “Não façamos escambos poéticos/ Minhas letras são egoístas, orgulhosas/ Não querem que se exponha a substância/ Nem conhecer letras de outrem// Minha casa, meu teto, meu chão/ Não foi construído espelhado na graça/ de uma arquitetura, moldou-se por si./ Minha poesia é lar, não casa// Contudo Carlos, Vinicius, Augusto./ Visitarei-os qualquer dia…/ Não por suas casas/ Mas por uma flor, um tapete, uma panela/ Uma cor, um tamborete, uma janela. /Porque sou um nato consumista”.
Em seu poema “Rimas” diz: “Não façamos escambos poéticos/ Minhas letras são egoístas, orgulhosas/ Não querem que se exponha a substância/ Nem conhecer letras de outrem// Minha casa, meu teto, meu chão/ Não foi construído espelhado na graça/ de uma arquitetura, moldou-se por si./ Minha poesia é lar, não casa// Contudo Carlos, Vinicius, Augusto./ Visitarei-os qualquer dia…/ Não por suas casas/ Mas por uma flor, um tapete, uma panela/ Uma cor, um tamborete, uma janela. /Porque sou um nato consumista”.
Willian Pablo |