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Teste de HIV
O Ministério da Saúde informou, nessa quarta-feira (18), que vai incluir na rede pública de saúde um teste de diagnóstico do vírus HIV por meio de fluidos orais (retirados da gengiva e da mucosa da bochecha).

Trata-se de um outro tipo de teste de diagnóstico rápido --o resultado sai em 30 minutos - e funciona como uma forma de triagem, precisando de uma confirmação posterior com outros testes de HIV. O novo teste se soma ao que já é oferecido na rede pública e depende de um furo no dedo.

Outra diferença do teste por fluidos orais é que ele dispensa a presença de um profissional de saúde no momento do teste. A partir de março, o novo teste será usada por 40 ONGs capacitadas pelo Ministério da Saúde, com foco nas populações mais vulneráveis ao HIV: gays, profissionais do sexo, usuários de droga, moradores de rua, presos e travestis e transexuais.

Segundo explica Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério, a nova tecnologia é um autoexame, semelhante a um teste rápido de gravidez, que vai ser usado pelas ONGs que já desenvolvem um trabalho com o público-alvo. As primeiras testagens também serão acompanhadas pelo ministério, diz.

A previsão da Saúde é que, a partir do segundo semestre, o teste por fluido oral desenvolvido pela Fiocruz seja ofertado pelas farmácias da rede pública e a quem quiser. Farmácia privadas poderão comercializar testes semelhantes.

A nova tecnologia levanta dúvidas em parte do movimento social que atua no combate à Aids, particularmente com relação à demora na recepção, no serviço de saúde, das pessoas com teste positivo.

“Precisa estar muito certo como vai ser o encaminhamento da pessoa com resultado positivo. Tem Estado que demora meses para a primeira consulta”, diz José Hélio Costalunga, que representa as pessoas vivendo com HIV/Aids na CAMS (Comissão Nacional de Articulação com Movimentos Sociais).
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