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A funcionária concursada da Prefeitura de Pitimbú Miriam Macêdo esteve na manhã desta quinta-feira (16) na delegacia da cidade para prestar queixa de agressão contra o filho do prefeito Rômulo Carneiro, Mário Carneiro, e de perseguição por parte da família que comanda o município.

Em contato com o MaisPB, Miriam deu detalhes da situação que, por pouco, não terminou em seu espancamento. Segundo relata, estava cumprindo sua função quando foi chamada pela esposa do prefeito, que a pediu que fosse até à rua ordenar ao operador de som de um carro de propaganda eleitoral – que tocando o jingle do candidato da situação, Rafael Maurício – que baixasse o volume, pois estava deixando impraticável o trabalho na prefeitura. Sem contestar, Miriam atendeu a ordem.

“Ele disse que se eu quisesse que o som saísse da frente da prefeitura, botasse o carro na cabeça e tirasse dali”, relatou Miriam à esposa do prefeito.

No instante em que contava o desaforo recebido, quem também ouvia era o filho do prefeito que, aproveitando a ‘deixa’ da má sorte da adversária, mandou de volta: “Quem diz o que quer, escuta o que não quer”.

Chateada com a piada, Miriam exigiu respeito, alegando que Maurício não tinha o direito de afrontá-la simplesmente por não votar no candidato de seu pai. No decorrer da discussão – conta Miriam – transtornado com os argumentos da funcionária, o jovem passou a agredi-la com mais veemência, na frente dos demais funcionários.

“Ele me chamou de rapariga e mandou eu tomar no c...”, contou Miriam, assumindo que não deixou por menos nas palavras.

A partir daí, Maurício teria perdido a cabeça e partido para esmurra-la. Por sorte, afirma a funcionário, um vigia da escola que assistia a discussão se colocou entre os dois, contendo a ira de Maurício, que insistia em alcança-la.

“Ele é um perverso, da boa frente na sua frente e por trás lhe maltrata”, reclama Miriam.


Por Jean Ganso,com MaisPB 
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