Foram apreendidos 214 pedras de crack, dez facas artesanais, sete pedaços de ferro para a produção de espetos, 11 aparelhos celulares, 15 baterias de celular, chips e uma pequena quantidade de maconha. O material estava escondido nos pavilhões 3, 4 e 8.
Na área externa das celas, a operação detectou um túnel onde estava enterrado um “alvará” (ou “teresa”), corda feita com lençóis, muito usada para fugas por cima do muro. “O Serviço de Inteligência da Seap obteve a informação de que alguns presos estariam cavando naquela área indicada. Nós nos antecipamos e descobrimos o buraco, que estava apenas se iniciando. Como nós estamos sempre fazendo revistas nas celas, os presos resolveram esconder a ‘teresa’ nesse túnel, mas mesmo assim nós descobrimos e fizemos a apreensão”, disse Wallber Virgolino.
De acordo com o secretário, a Seap vai continuar realizando as operações em todas as unidades prisionais do Estado, tanto em presídios como nas cadeias públicas, como forma de manter a disciplina nas casas penais. “A ordem e o bom comportamento por parte de quem cumpre pena são requisitos indispensáveis à ressocialização, que é a nossa grande meta. Então, não vamos deixar de cobrar isso dos reeducandos”, concluiu.
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