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A Câmara Municipal de Guarabira, realizou na tarde desta quinta-feira (15), a primeira sessão especial para debater e tentar conseguir uma solução para que as portas do pronto Socorro de Fraturas de Guarabira, que atende a mais de 25 cidades, não se feche para o SUS (Sistema Único de Saúde). A propositura foi do vereador Beto Meireles, que presidiu a sessão.
DSC_0237Na oportunidade se fizeram presentes dois dos proprietários do hospital: Licar Monteiro e Dr. Temístocles – Dr. Aluízio Paredes, também dono daquela unidade de saúde, não pode estar presente.

Para a decepção, principalmente daqueles que estão preocupados com o problema, a maioria esmagadora dos gestores de cidades, que usam o serviço, seus respectivos secretários de saúde e vereadores que foram convidados pela Câmara de Guarabira, não compareceram à sessão, não se sabe ainda por quais motivos. A reunião contou apenas com representantes dos municípios de Araçagi, Cuitegi, Pilõezinhos, Pirpirituba e Guarabira.

Entre todos os pronunciamentos da tarde, o presidente da casa Osório de Aquino, vereador Lucas Porpino, disse que o problema é político e fez duras críticas ao poder público do país, dizendo que o mesmo não trata a área da saúde como se deve ser. Lucas lembrou os altos investimentos feitos nos estádios de futebol para a realização da Copa do Mundo do Brasil e lamentou que a saúde, tão mais necessária para a população, não receba tanta atenção por parte do governo.
Lucas Porpino
Lucas Porpino
Porpino também lembrou do fechamento da Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora da luz (Hospital de Geraldo Camilo), destacando a promessa, que não foi cumprida pelo então governador Zé Maranhão, e dizendo que o mesmo não poderá acontecer com o Proto Socorro de Fraturas.
Entre as sugestões dadas para a solução do problema, foi cogitada a possibilidade da união de todas as prefeituras da região que usam o serviço, onde cada uma entraria com um determinado valor para que o total fosse repassado para o hospital e solucionasse o problema.
                                               
Nesta linha de raciocínio, o Dr. Temístocles disse que, de imediato, se cada prefeitura entrasse com apenas R$ 3 mil (três mil reais) mensais, não resolveria o problema, mas já dava um gás para que o Pronto Socorro conseguisse respirar e continuar prestando o atendimento à população pelo SUS, até que outra solução definitiva seja encontrada.

Esta foi apenas a primeira de outras reuniões que deverão acontecer em Guarabira e em outras cidades da região, para tratar deste assunto de tamanha relevância para a população.


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