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Um cidadão sem más intenções reagiria com tiros a uma abordagem policial? Foi assim com uma guarnição do BOPE da Polícia Militar em Campina Grande, na noite desse domingo (18), nas proximidades de um shopping no bairro do Catolé.

De acordo com a PM, um homem armado não esperou sequer que os policiais se aproximassem para realizar a busca pessoal tão comum no trabalho da polícia, procedimento que vem retirando centenas de armas das ruas todos os meses.

O acusado abriu fogo em direção aos policiais e acertou a viatura. Os PMs, claro, revidaram. O sujeito foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos que ele mesmo fez causar, devido a sua conduta.

E agora?

Agora, os policiais da guarnição serão ouvidos uma, duas, cinco ou quantas vezes forem necessárias pelo Poder Judiciário (procedimento natural, claro). Terão que provar que a reação foi legítima e torcer para que a justiça seja feita, no final do processo.

Mas não é só isso. Mesmo estando a serviço do estado e em defesa da sociedade (há indícios de que o suspeito havia cometido assaltos na região), os policiais – agora ‘réus’ – devem desembolsar a grana necessária para custear os serviços advocatícios dessa briga na justiça. Alguém tem ideia de quanto isso custa?...

E não para aí. Se [estamos dizendo “SE”] a família da ‘vítima’ morta for daquelas envolvidas até o pescoço em ações criminosas, aí os PMs envolvidos na morte do homem armado terão que limitar ainda mais sua vida social (evitar certos lugares, andar sempre acompanhados de colegas também armados, tomar todos os cuidados possíveis com filhos, esposa, etc.).

Isso é ser policial no Brasil. 
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