Outras duas representações aguardam julgamento no TRE da Paraíba.
De acordo com o advogado do PMDB, Luciano Pires, o governador tem usado de forma insistente o programa que é veiculado também em um cadeia de rádios para promover sua campanha à reeleição. “O programa visa incutir na opinião do eleitor que o governador é o mais preparado para receber o voto e isso é financiado com recursos público”, afirmou.
Luciano afirmou que após as outras duas ações terem sido movidas o programa da Tabajara mudou um pouco o perfil, mas em pouco tempo “retomou a apologia à candidatura do governador”. Segundo ele, foi isso que fez com que o Diretório do PMDB entrasse com a nova representação.
O procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, foi procurado pelo G1 para falar sobre a acusação do PMDB, mas não atendeu às ligações telefônicas. Em junho, quando a segunda representação foi protocolada, ele disse confiar no arquivamento da ação e afirmou que Ricardo Coutinho "nunca teve o perfil de fazer promoção pessoal".
As duas primeiras representações do PMDB contra Ricardo foram movidas no final de maio e no início de junho. Ambas estão aguardando o parecer do Ministério Público Eleitoral para serem julgadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
A Lei n.º 9.504/97 estabelece que o responsável pela divulgação da propaganda eleitoral antecipada ou o seu beneficiário podem ser obrigados a pagar de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou o equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.
G1 Globo PB