O
expediente da última sexta-feira, 9, começou normal na Penitenciária
Regional João Bosco Carneiro, em Guarabira, até os agentes em plantão
serem informados pelo serviço de inteligência que detentos estariam
planejando fugas. Também foi descoberto que dois homicídios teriam sido
encomendados e ocorreriam no dia seguinte em uma das celas da Unidade
Prisional.
Com as informações em mãos, era hora de tomar medidas para impedir que as ações criminosas fossem de fato efetivadas.
A primeira a ser deliberada foi convocar o apoio do GPOE (Grupo Penitenciário de Operações Especiais), FTP (Força Tática Penitenciária) e duas guarnições do Choque do Policiamento Militar de Guarabira.
Em seguida, por volta das 14h30, os cinco Agentes de Segurança Penitenciária e as equipes especiais entraram no pátio da Detenção e providenciaram a saída dos apenados de quatro celas dos dois pavilhões, onde estavam os dois suspeitos de estarem preparando a fuga e outros dois que estariam marcados para morrer no sábado, 10. Seus nomes e suas respectivas celas serão mantidos em sigilo por questão de segurança.
Com os reclusos contidos, os ASP’s realizaram minuciosa revista e encontraram cerca de 40 pedras de crack, 64 papelotes e oito tabletes de maconha, uma faca, um facão, seis espetos, quatro aparelhos celulares, nove chips para celulares, e uma marica, que é um tipo maior de cachimbo feito de cabo de vassoura. Um dos telefones móveis apreendidos estava com pelo menos R$ 300 em crédito.
Depois da “limpeza”, os encarcerados foram mandados de volta para suas celas, com a exceção de quatro deles. A dupla que pretendia fugir foi transferida em VTR da FTP para um presídio da capital e os outros dois escaparam da morte, embora que por enquanto, após serem levados pela VTR do JBC para uma cadeia de uma cidade do brejo paraibano. As duas unidades penais onde o quarteto está agora também não terão suas identificações reveladas, visto que não há a necessidade de que todos os detalhes devam ser divulgados, apesar de o sistema de informação dos apenados funcionar tão bem quanto o oficial.
Mesmo com o deslocamento dos detidos, os plantões que se seguiram ficaram completamente atentos a qualquer movimentação dentro da Penitenciária e a Polícia Militar de Guarabira ficou responsável com o que poderia ocorrer de anormal fora dela.
Ainda na sexta, os agentes resolveram fazer uma ronda ao arredor da Penitenciária e acharam próximas das janelas mais nove facas. No sábado, novas buscas, mas nada foi encontrado.
No sábado e no domingo, 11, por três vezes detentos avisaram que dois homens estariam com problemas de saúde, e por motivo de segurança, já que o clima não estava dos melhores e devido ao pouco contingente para uma unidade como o João Bosco Carneiro, a coordenação do Plantão decidiu que seria mais viável chamar ao SAMU, que imediatamente apareceu e medicou os doentes sempre com os mesmos sintomas, o que levantavam suspeitas.
Na manhã desta segunda-feira, 12, na troca de equipes plantonistas, elas estranharam uma bola de futebol deixada por uma parente na visita de ontem. Ao ser analisada, percebeu-se que ela pode ter sido ‘recosturada’ e que dentro dela podia haver ou droga ou celular depois do barulho que fez ao ser ‘balançada’. Ela, claro, não foi entregue.
Com as informações em mãos, era hora de tomar medidas para impedir que as ações criminosas fossem de fato efetivadas.
A primeira a ser deliberada foi convocar o apoio do GPOE (Grupo Penitenciário de Operações Especiais), FTP (Força Tática Penitenciária) e duas guarnições do Choque do Policiamento Militar de Guarabira.
Em seguida, por volta das 14h30, os cinco Agentes de Segurança Penitenciária e as equipes especiais entraram no pátio da Detenção e providenciaram a saída dos apenados de quatro celas dos dois pavilhões, onde estavam os dois suspeitos de estarem preparando a fuga e outros dois que estariam marcados para morrer no sábado, 10. Seus nomes e suas respectivas celas serão mantidos em sigilo por questão de segurança.
Com os reclusos contidos, os ASP’s realizaram minuciosa revista e encontraram cerca de 40 pedras de crack, 64 papelotes e oito tabletes de maconha, uma faca, um facão, seis espetos, quatro aparelhos celulares, nove chips para celulares, e uma marica, que é um tipo maior de cachimbo feito de cabo de vassoura. Um dos telefones móveis apreendidos estava com pelo menos R$ 300 em crédito.
Depois da “limpeza”, os encarcerados foram mandados de volta para suas celas, com a exceção de quatro deles. A dupla que pretendia fugir foi transferida em VTR da FTP para um presídio da capital e os outros dois escaparam da morte, embora que por enquanto, após serem levados pela VTR do JBC para uma cadeia de uma cidade do brejo paraibano. As duas unidades penais onde o quarteto está agora também não terão suas identificações reveladas, visto que não há a necessidade de que todos os detalhes devam ser divulgados, apesar de o sistema de informação dos apenados funcionar tão bem quanto o oficial.
Mesmo com o deslocamento dos detidos, os plantões que se seguiram ficaram completamente atentos a qualquer movimentação dentro da Penitenciária e a Polícia Militar de Guarabira ficou responsável com o que poderia ocorrer de anormal fora dela.
Ainda na sexta, os agentes resolveram fazer uma ronda ao arredor da Penitenciária e acharam próximas das janelas mais nove facas. No sábado, novas buscas, mas nada foi encontrado.
No sábado e no domingo, 11, por três vezes detentos avisaram que dois homens estariam com problemas de saúde, e por motivo de segurança, já que o clima não estava dos melhores e devido ao pouco contingente para uma unidade como o João Bosco Carneiro, a coordenação do Plantão decidiu que seria mais viável chamar ao SAMU, que imediatamente apareceu e medicou os doentes sempre com os mesmos sintomas, o que levantavam suspeitas.
Na manhã desta segunda-feira, 12, na troca de equipes plantonistas, elas estranharam uma bola de futebol deixada por uma parente na visita de ontem. Ao ser analisada, percebeu-se que ela pode ter sido ‘recosturada’ e que dentro dela podia haver ou droga ou celular depois do barulho que fez ao ser ‘balançada’. Ela, claro, não foi entregue.