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A capacidade de estar à frente de seu tempo quase nunca confere ao seu possuidor alguma vantagem. A dureza das sociedades humanas em aceitar certas noções desmente, não raro, o ditado popular que diz que “Em terra de cego, quem tem um olhe é rei”.

Exemplos: A história é pródiga em nos apresentar. Sócrates foi obrigado, pela sociedade ateniense a tomar cicuta em razão de suas ideias, Giordanno Bruno que concebeu a terra como um simples planeta, tal como sabemos hoje, foi chamado herege e queimado. Darwir debater-se contra a incompreensão e condenação de suas ideias, mas tarde aceitas trazendo pra mais próximo da gente, tivemos o episódio da transferência da feira livre do Centro da cidade feita pelo prefeito Zenóbio Toscano no início da década de 80, abertura da Avenida Osmar de Aquino, mais recente a criação do Parque do “Poeta Ronaldo Cunha Lima”, consequentemente a transferência da Festa da Luz.

“Esse mal não será curado tão cedo. Isso porque as pessoas que conseguirem enxergar à frente apresentaram ao homem o que ele odeia desde os tempos e imemoriais: a necessidade de rever as próprias convicções enquanto esse ódio — ou será medo? — Não for superado, a humanidade continuará mandando outros “Giordanno Bruno” para a fogueira ada incompreensão e isolamento. E, ignorando as pessoas de visão, continuará cega para o futuro e para si mesma.

Segundo o professor Fernando Teixeira de Andrade “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
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