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A direção do Hospital Doutor Edgley informou que o médico que atendeu o rapaz de 27 anos espancado por policiais na noite do domingo (5) em Campina Grande afirmou que ele já chegou morto à unidade. Segundo funcionário que pediu para não ser identificado, o médico foi obrigado pelo policiais a afirmar que Tiago Moreira havia chegado vivo ao hospital e incluir isso no relatório médico.
Em entrevista à TV Paraíba (confira o depoimento no vídeo ao lado) o funcionário do hospital afirmou ainda que Tiago Moreira apresentava marcas de tortura. “Os funcionários que acompanharam o atendimento do rapaz espancado informaram à direção que ele apresentava marcas de tortura”, comentou. O rapaz foi deixado na porta da unidade hospitalar amarrado e com algemas.
A esposa da vítima, Alessandra Alves, afirmou que Tiago Moreira teve uma crise de abstinência de drogas e acabou invadindo a casa de um policial, segundo ela, para pedir ajudar. Lá ele teria sido espancado e assassinado. “Eu quero justiça. Eu quero que a justiça seja feita. Porque independente de tudo, ele era um pai de família. Isso não é certo. O ser humano deve ser tratado como ser humano”, disse a dona de casa.
De acordo com Alessandra, Tiago havia largado as drogas há alguns meses. Eles estavam juntos há 12 anos e tinham dois filhos. O casal se preparava para oficializar a união na próxima semana. O comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar de Campina Grande, o tenente-coronel Souza Neto, disse que vai abrir uma sindicância para apurar a denúncia ainda nesta segunda-feira (6).
Por Jean Ganso,com G1paraiba
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