ECONOMIA

CUITEGI

FOTOS

EMPREGOS

Video

De acordo com o Mapa da Violência de 2014, o índice de jovens assassinados no Estado cresceu 174,5% nos últimos dez anos. Enquanto em 2002 foram registrados 303 homicídios na população jovem.

O dia 30 de março, segunda-feira, é dedicado especialmente a juventude mundial. A faixa etária considerada jovem é entre os 15 e os 29 anos de idade e, na Paraíba, a realidade dessas pessoas é preocupante. De acordo com o Mapa da Violência de 2014, o índice de jovens assassinados no Estado cresceu 174,5% nos últimos dez anos. Enquanto em 2002 foram registrados 303 homicídios na população jovem, em 2012 esse número passou para 906.

Os dados revelam que os números mais que duplicaram e que 2,5 “meninos ou meninas” são vítimas de mortes violentas na Paraíba, por dia. O gráfico do Mapa da Violência mostra que os índices paraibanos vêm numa crescente que só sofreu uma pequena redução entre os anos de 2011 e 2012, quando os homicídios registrados entre jovens foram, respectivamente, 916 e 906.

Somados os resultados anuais o número de jovens assassinados no Estado chega a 6.265, em dez anos. Uma média de 626,5 por ano ou 20,85 por mês.

Também o Nordeste quase duplicou os homicídios na década, com destaque negativo para Maranhão, Bahia e Rio Grande do Norte, onde as taxas mais que triplicam. 

Também outros estados, como Alagoas, Ceará e Paraíba, sem chegar ao extremo dos anteriores, ostentam índices de crescimento bem elevados, mais que duplicando os números de 2002. A única unidade a evidenciar quedas na região foi Pernambuco, com uma regressão de 25,2% na década.

Jovens também morrem mais no trânsito

Contudo, homicídio não é a única forma violenta que tem matado os jovens paraibanos. O trânsito também tem feito muitas vítimas na faixa etária dos 15 aos 29 anos. O índice de jovens mortos no trânsito da Paraíba cresceu 53,1% nos últimos dez anos passando de 239, em 2002, para 366 em 2012. Em dez anos o trânsito tirou a vida de 3.036 jovens, ou seja, 303,6 por ano. De 2011 para 2012 o crescimento foi de 26,6%.

Por Nice Almeida
3
0 Comentários