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De acordo com uma publicação do site Geek Time, alguns pesquisadores israelenses do Technion Israel Institute of Technology descobriram que homens que usam ou falam ao celular, por mais de uma hora, todos os dias podem sofrer diminuição do número de espermatozoides.

Os problemas de fertilidade está totalmente ligado, segundo a pesquisa, com comportamentos como falar no telefone e até guardá-lo no bolso da calça.

A PESQUISA

Entre os anos de 2011 e 2012, os cientistas examinaram 106 homens portadores de celular que sofreram problemas de fertilidade. Foi quando perceberam a “possível relação de causa e efeito” entre os dois.

O estudo, publicado em setembro no Reproductive Biomedice Online, apontou que 47,1% dos homens que carregavam seus celulares a menos de 50 cm de distância de suas virilhas, possuíam quantidades baixas na contagem total de espermatozoides relacionados aos 11,1% do resto da população.

O papel do estudo foi levantar comportamentos possíveis do nosso cotidiano que podem ser fatídicos para a saúde masculina, tais como: falar ao telefone enquanto o mesmo carrega, guardá-lo no bolso da calça ou da bermuda, dormir com ele ao lado da cama.

Por isso, o participante da pesquisa e médico ginecologista do Carmel Medical Center, Ariel Zilverlicht, deu a dica:

“É absolutamente recomendável cortar a duração das nossas conversas no telefone. Não é para carregar os aparelhos na região da virilha e nem falar enquanto são carregados à bateria. Aliás, é melhor que você desligue o celular e deixe-o carregando sem atividade”, disse.

Vale lembrar que este não foi o primeiro estudo sobre o assunto. Em 2014, um artigo de Fiona Mathews para a University of Exeter teorizava que, após ter estudado 1492 homens, o aumento da temperatura dos aparelhos reduzia a mobilidade e viabilidade do esperma entre 8% e 9% .

Já, em 2013, a ONG EWG fez um estudo e concluiu que homens que atendiam chamadas via bluetooth, carregando seus celulares na altura da cintura, indicavam problemas parecidos.
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