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Vídeo mostra suspeito que seria Abdeslam sendo arrastado pela polícia - ReproduçãoSalah Abdeslam, o principal suspeito foragido dos atentados de Paris, foi capturado durante um tiroteio com a polícia belga em um distrito de Bruxelas, confirmaram as autoridades nesta sexta-feira. 

As forças de segurança lançaram uma operação no bairro popular de Molenbeek, depois que as autoridades encontraram as digitais de Abdeslam em um apartamento revistado na terça-feira. Ele seria um dos dois homens que haviam escapado da batida — um terceiro suspeito foi morto. 

Operações continuavam no local no início da noite, e ao total cinco pessoas foram presas. Três delas seriam de uma família que o protegia num apartamento, e outra seria um cúmplice.

O suspeito teria sido ferido na perna durante um intenso tiroteio por volta das 16h (hora local). Após a prisão, outras operações e explosões foram registrados, divulgou a imprensa local. O primeiro-ministro Charles Michel afirmou que foram presas três pessoas no local, entre elas Abdeslam.

— Esta noite é um sucesso na luta contra o terrorismo — disse Michel a jornalistas. — É muito importante como resultado na batalha pela democracia, pelos valores que queremos incorporar contra esta forma abominável de obscurantismo.

Um vídeo supostamente mostra Abdeslam sendo carregado pela polícia após o confronto, ferido na perna.

Reunidos às pressas, o presidente francês, François Hollande, e o premier belga discutiram na cidade (onde discutem um plano migratório junto à Turquia) e acompanharam os passos da operação. O presidente americano, Barack Obama, e a prefeita parisiense, Anne Hidalgo, elogiaram a operação em conversas telefônicas com os líderes.

— Pensemos nas vítimas dos atentados de 13 de novembro. O alerta de terrorismo, no país ou em toda a Europa, está muito alto — disse Hollande, adiantando que pedirá formalmente a extradição do suspeito por sua participação “na grande rede de terror que se estendia à Síria”. — Abdeslam será investigado e levado para julgamento na França.

Hollande advertiu que as investigações sobre os atentados de Paris não terminaram.

— Mais prisões ocorrerão. Há mais pessoas envolvidas que inicialmente pensamos. Esta luta deve ser comandada a nível europeu.

Mais cedo, uma fonte policial havia indicado que um homem tinha sido preso, um outro ferido e um terceiro encurralado e depois preso em Molenbeek — local que ficou conhecido pela crescente radicalização islâmica de jovens.

G1
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