
“Eu não vou às ruas em favor de Dilma, vou às ruas a favor da democracia, da legalidade e da busca da estabilidade econômica. Não sou e nem serei do PT, agora acho que o Brasil tem uma moderna democracia que não pode se dar ao estranho luxo de ter golpes parlamentares com essa configuração. Impeachment é quando se tem crime de responsabilidade”, afirmou.
Ricardo criticou o fato de haver políticos suspeitos ou investigados falando em corrupção. “Tem um monte de gente dentro do Congresso que aparece em tudo que é lista e que se acha no direito de derrubar quem não está em nenhuma lista, que não tem nenhuma denúncia contra si. É preciso ter cuidado e bom senso”.
Ainda sobre corrupção, Ricardo defendeu que os suspeitos e crimes sejam tratados pelos poderes responsáveis, sem que se misture os casos com o desempenho político no País. “Quem tem problema com a Justiça, e muita gente tem, quem tem problema com investigação, e muita gente tem, isso tem que ser resolvido pela polícia, pelo Ministério Público e pela Justiça. Na área da política, deixem o Brasil retomar o caminho da estabilidade”.
Ricardo lembrou também que a Paraíba enfrenta dificuldades, mas que o Estado está fazendo o possível para resolver as pendências. Ele disse que o país “parou” desde que terminaram as eleições de 2014.
“Falo em nome de um Estado, em nome de um governo, que está aqui fazendo das ‘tripas coração’ para poder manter o equilíbrio e fazer com que se permaneça nesta caminhada de investimentos e geração de renda, num país que simplesmente, desde o primeiro dia após as eleições, parou e nada é votado, que tem uma guerra estabelecida. E o que é pior: utilizando uma das coisas mais essenciais e caras ao povo brasileiro que é combate à corrupção. Tem muito corrupto falando contra a corrupção. Isso é verdade. É preciso fazer com que o país volte a caminhar, porque se não vamos ter, imagino eu, problemas muito mais graves. Então, eu não vou às ruas em favor de Dilma, vou às ruas em favor do Brasil”.