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Ricardo CoutinhoO governador Ricardo Coutinho (PSB) confirmou que estará nas manifestações pela manutenção do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), marcadas para esta quinta-feira (31), em João Pessoa e em cidades do interior da Paraíba. Ele disse que vai às ruas não para defender Dilma, mas pela democracia e criticou o que chamou de “corruptos que falam em combater a corrupção”. Ele esteve no lançamento do projeto Gol de Placa, na manhã desta quinta-feira (31), no Palácio da Redenção, sede do governo do Estado, na Capital.

“Eu não vou às ruas em favor de Dilma, vou às ruas a favor da democracia, da legalidade e da busca da estabilidade econômica. Não sou e nem serei do PT, agora acho que o Brasil tem uma moderna democracia que não pode se dar ao estranho luxo de ter golpes parlamentares com essa configuração. Impeachment é quando se tem crime de responsabilidade”, afirmou.

Ricardo criticou o fato de haver políticos suspeitos ou investigados falando em corrupção. “Tem um monte de gente dentro do Congresso que aparece em tudo que é lista e que se acha no direito de derrubar quem não está em nenhuma lista, que não tem nenhuma denúncia contra si. É preciso ter cuidado e bom senso”.

Ainda sobre corrupção, Ricardo defendeu que os suspeitos e crimes sejam tratados pelos poderes responsáveis, sem que se misture os casos com o desempenho político no País. “Quem tem problema com a Justiça, e muita gente tem, quem tem problema com investigação, e muita gente tem, isso tem que ser resolvido pela polícia, pelo Ministério Público e pela Justiça. Na área da política, deixem o Brasil retomar o caminho da estabilidade”.

Ricardo lembrou também que a Paraíba enfrenta dificuldades, mas que o Estado está fazendo o possível para resolver as pendências. Ele disse que o país “parou” desde que terminaram as eleições de 2014.

“Falo em nome de um Estado, em nome de um governo, que está aqui fazendo das ‘tripas coração’ para poder manter o equilíbrio e fazer com que se permaneça nesta caminhada de investimentos e geração de renda, num país que simplesmente, desde o primeiro dia após as eleições, parou e nada é votado, que tem uma guerra estabelecida. E o que é pior: utilizando uma das coisas mais essenciais e caras ao povo brasileiro que é combate à corrupção. Tem muito corrupto falando contra a corrupção. Isso é verdade. É preciso fazer com que o país volte a caminhar, porque se não vamos ter, imagino eu, problemas muito mais graves. Então, eu não vou às ruas em favor de Dilma, vou às ruas em favor do Brasil”.
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