Por Fabiano Lima: O que tem no são João de Guarabira?

Olha a chuva. É MENTIRA! As frases são conhecidas e embalam o ritmo de quadrilha Nordeste a fora, mas se encaixam perfeitamente na prefeitura de Guarabira. Afinal, foi o próprio prefeito quem disse que o festival de quadrilha não seria realizado na praça da juventude em virtude das chuvas. Onde estão? Cadê o temporal previsto pelo governo?

Aliás, ZT chegou a anunciar, em seu programa de rádio, que o são João seria diferente. O festival de quadrilha, já tradicional para toda a região, teria um anfiteatro com arquibancada para milhares de pessoas. Nada cumpriu. Temos que nos contentar com o evento em um ginásio de esportes. Três pessoas passaram mal por conta do local inapropriado – tem pouca ventilação, as roupas usadas pelos participantes são muito quentes.

A organização também tem sido duramente criticada. Faltou até energia durante a apresentação, e uma das concorrentes ficou prejudicada. A propósito, perguntar não ofende: que mal fez o prefeito a energisa? Em suas aparições públicas são práticas reiteradas a escuridão. Quem não lembra o Guaramix? Foram várias noites e, exatamente, na que ZT foi faltou energia. Será que é por que o chamam de gato? Se for, de fato, a empresa não gosta. Mas dizem que é o gato preto da esperança. O problema é que em pouco tempo a ESPERANÇA, hoje remota, se transformou em DESILUSÃO (DECEPÇÃO).

A cidade ainda não incorporou o espírito junino. Se não fosse um palco vergonhoso montado no meio da praça, passaríamos em branco. Nada de ornamentação. Apesar do gasto anunciado pelo prefeito em torno de R$ 300.000 (trezentos mil reias).

O curioso é que os METEOROLOGISTAS da prefeitura que previram a “TEMPESTADE”, impossibilitando a realização do festival em praça pública, foram os mesmos que autorizaram a apresentação das quadrilhas das escolas da rede municipal. 

Diz o slogan: “arrasta pé do jeito que o povo quer”. Há! Para não dizer que não falei das flores, tem Capilé. Cachê R$ 10.000 (dez mil reias).

Com o São João assim, não foi Santo Antônio quem falou nem São Pedro confirmou. Muito menos o que Zenóbio prometeu.