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O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela  que o número de mulheres presas  na Paraíba nos últimos anos aumentou em 27,89%. Em 2010 havia apenas 459 detentas nos presídios femininos da Paraíba, já em 2011, o número saltou para 587.


Segundo a diretora do Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão, penitenciária feminina de João Pessoa, mais conhecida como 'Bom Pastor', Cíntia Almeida, a maioria das quase 400 presidiárias recolhidas ao Centro  possui envolvimento com o tráfico de drogas, cujo passaporte para a prática do delito se deu por influência dos companheiros.

Segundo a  defensora pública, Persinandes Carvalho, que possui 25 anos de experiência em acompanhamento dos sistemas penitenciários da Paraíba, o crescimento se deve ao tráfico de drogas, pois é notável que há alguns anos as prisões femininas eram relacionadas à prática de homicídios, roubos e furtos.

Atualmente, as detenções são motivadas pelo tráfico de drogas.

Só  no Presídio Feminino Júlia Maranhão, aqui em João Pessoa mais de 200 presas, que em sua maioria possui envolvimento com drogas, principalmente por assumirem o tráfico, no lugar de seus companheiros que fogem, ou que são presos ou ainda assassinados.

Um caso de assassinato de mulher por causa de envolvimento com o tráfico de drogas que chocou a população pessoense, foi o da jovem Rita de Cássia Gusmão Sales, 20 anos, ocorrido em outubro passado, no bairro Cristo Redentor, em João Pessoa.

Por PB Hoje
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