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Três agentes penitenciários, um diretor de presídio, um capitão da Polícia Militar e um delegado da Polícia Civil. A lista com seis nomes fazia parte de um plano de execuções que teria sido elaborado por apenados dos presídios de Sapé, Catolé do Rocha e PB1, em João Pessoa, membros de uma mesma quadrilha. A 'trama' foi descoberta pelo diretor da unidade de Sapé, Antônio Galdino da Silva Neto, que seria um dos alvos do grupo e denunciou o caso à Polícia Civil.
 
Além de Silva Neto, também estariam no plano de execuções o delegado da cidade de Mari, Reinaldo Nóbrega de Almeida, o capitão Kelton Pontes, da 3ª Companhia do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM) do município de Sapé e outros três agentes penitenciários, cujos nomes não foram divulgados.
A suposta lista da morte teria sido 'construída' há três meses. O plano seria uma represália contra a ação de combate realizada pelas polícias Civil e Militar ao tráfico de drogas nas cidade de Mari e Sapé. A descoberta teve início a partir do relato de um apenado do presídio de Sapé, identificado como Eronildo Barbosa Ricardo, que fazia parte do 'esquema'.

Ele contou que a quadrilha que seria liderada por José Idelbrando Targino da Silva, de 35 anos, conhecido por 'Zé Pequeno' e que foi preso suspeito de envolvimento em 36 homicídios ocorridos na região, estaria planejando as mortes. O bando tinha como integrantes oito apenados de Sapé, seis de Catolé do Rocha e quatro da penitenciária de segurança máxima PB1, em João Pessoa.
“Ele contou com riqueza de detalhes como seriam as mortes.

Inclusive, que alguns presos já tinham entrado em contato com um apenado conhecido como Gutinho, para que Zé Pequeno conseguisse mais quatro homens para executar o planejamento”, relatou o diretor do presídio de Sapé, Silva Neto. Já o capitão Kelton Pontes, confirmou ter recebido ameaças de morte. “Há cerca de três meses recebi algumas ligações dizendo para eu ter cuidado na vida”, assinalou.

O delegado de Mari, Reinaldo Nóbrega, acredita que o plano é fruto do desespero dos traficantes, diante da ação de combate ao tráfico na região. Assim que tomamos conhecimento da situação comunicamos à juíza Ana Carolina Tavares, para que ela adote as providências e peça, caso julgue conveniente, a transferência dos detentos", explicou.

Por Jean Ganso com JP
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