O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) julga, nesta quarta-feira, a ação movida pelo PDT para tomar o mandato da deputada estadual Myrian Rios (PSD).
A moça se elegeu pelo PDT em 2010, mas deixou o partido e foi para o PSD sem justificativa.
Myrian só se elegeu por causa da grande votação do deputado Wagner Montes. Quando o apresentador deixou o ninho pedetista rumo ao PSD, foi seguido pela ex-atriz. As informações são do jornal Extra.
Ex-mulher do cantor Roberto Carlos, a deputada tem se notabilizado não pela atuação parlamentar, mas pela defesa de bandeiras retrógradas fundamentadas no seu papel de missionária da Canção Nova, braço da Igreja Católica.
No ano passado, ela associou homossexualismo à pedofilia. Este ano emprestou sua imagem e mandato a uma campanha contra o sexo anal.
As atitudes são, aparentemente, carregadas de preconceito e culpa de quem, por anos, usou o corpo para “subir na vida”.
Quando jovencita, a senhora Rios figurou em capa de LPs (lembram-se?) da série Os Motokas com o derriere bem exposto.
Também tirou a roupa para as chamadas revistas masculinas, como foi o caso da Ele e Ela.
Votando à possível perda de mandato. Como ela se filiou ao PSD, sigla criada no ano passado, não deve ser penalizada.
Isso porque a infidelidade partidária só existe quando se migra para uma legenda já existente.
Quando se assina ficha de um partido em criação, não se configura “traição”. O novo filiado ganha status de fudador.
Na verdade, é bom que se diga, fundar partidos é a saída encontrada pelos pelos políticos para fugir dos rigores da Justiça Eleitoral.
Por Jean Ganso
Fonte: Pernambuco.com