O deputado estadual Trócolli Júnior
(PMDB) decidiu deixar para o início do mês de fevereiro a definição se
fará parte o não do Governo Ricardo Coutinho II.
O peemedebista declarou que é uma
tendência seguir a orientação do PMDB no apoio ao socialista tendo em
vista que apenas ele e o deputado federal Manoel Júnior estão fora da
aliança.
Trócolli confirmou que o presidente
estadual do PMDB, senador eleito José Maranhão, solicitou a sua ida à
Brasília para a Secretária de Representação Governamental, mas ele
abdicou da proposta porque problemas familiares o impende de deixar o
Estado.
Questionado sobre as especulações de que
ele poderia assumir a pasta de Esporte Recreação e Lazer, Trócolli
defendeu que o PMDB precisa de uma secretaria executiva que possa
trabalhar pelo Estado e também na captação de recursos e apresentação de
projetos ao Governo Federal.
“O PMDB precisa ter espaço para produzir
para o Estado e não como cabide de emprego. Uma secretaria executiva,
onde possamos captar recurso, levar projeto para Brasília. O problema do
PMDB não é emprego, e sim, poder contribuir e colaborar com projeto o
político, pois foi pra isso que ele se uniu ao PSB”, defendeu.
Para Trócolli, caso o PMDB consiga o
espaço almejado, não significa que apenas ele seja o indicado para o
cargo e outros companheiros peemedebistas também pode ser secretario.
No entanto, Trócolli deixou uma
condicionante para apoiar o governo. O parlamentar contou que votará o
que for bom para a Paraíba, mas não votará em matéria que seja contra o
funcionalismo público.
Trócolli lembrou, por outro lado, que já
votou recentemente na Assembleia, um empréstimo do governo para
construção de estradas por considerar importante para o Estado.
Roberto Targino – MaisPB