A
posse dos 27 novos senadores está marcada para as 15 horas de domingo
(1º), no Plenário do Senado. São 24 homens e apenas três mulheres – o
que representa uma renovação de um terço do total de 81 senadores. Pela
Paraíba, o ex-governador José Maranhão (PMDB) volta ao cargo que já
ocupou anos atrás.
No total, o PMDB elegeu sete senadores; PSDB e PTB, cinco cada um;
PT, três; DEM e PDT, dois cada um; além de PCdoB, PP e PR, que
individualmente elegeram um.
O secretário-geral adjunto da Mesa Diretora do Senado, João Pedro
Caetano, explica que a posse dos novos senadores será rápida, já que
consiste apenas da leitura do termo constitucional e do juramento dos
parlamentares. A cerimônia ocorre um pouco antes da sessão que vai
eleger o comando da Casa.
"É um evento relativamente rápido: um senador presta o compromisso,
enquanto os outros senadores são apenas chamados para confirmar o
compromisso. Eles são chamados de acordo com a ordem de criação dos
estados. Logo em seguida, o presidente da sessão os declara empossados e
é convocada nova reunião preparatória, na qual será eleito o presidente
e depois, havendo acordo, a Mesa", explica.
Dos 27 senadores com mandato encerrado neste início de 2015, apenas
cinco foram reeleitos. Outros dois - Alfredo Nascimento (PR-AM) e
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) - foram eleitos para a Câmara dos
Deputados. Treze sequer concorreram, enquanto sete foram derrotados para
outros cargos nas eleições de 2014. Figuras tradicionais do Senado,
como José Sarney (PMDB-AP) e Eduardo Suplicy (PT-SP), deixam a Casa
depois de cumprir vários mandatos.
Eleição da Mesa
Encerrada a posse, será realizada a eleição da Mesa Diretora.
Tradicionalmente, os partidos mais votados indicam representantes para
compor a Mesa, como um reflexo das urnas. Dono da maior bancada, com 19
senadores, o PMDB deve indicar o presidente.
Como se trata de uma nova legislatura, os membros da atual Mesa,
desde que reeleitos ou ainda cumprindo seus mandatos, poderão concorrer
novamente. Com isso, o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), que
tem mais quatro anos de mandato, poderá disputar o cargo mais uma vez.
Às 15 horas de segunda-feira (2) e já com os comandos da Câmara e
do Senado definidos, o Congresso Nacional vai se reunir para a abertura
oficial dos trabalhos da nova legislatura, a de número 55, que vai se
estender até janeiro de 2019. A sessão será solene e ocorrerá no
Plenário da Câmara.
Com Agência Senado