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O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado entre os dias 12 e 16 de janeiro, conforme informou neste sábado (3) ao G1 a assessoria do novo ministro da Educação, Cid Gomes. As provas foram aplicadas nos dias 8 e 9 de novembro de 2014 e o anúncio das notas estava previsto para o início de janeiro, mas não havia uma data definida.

O exame, que serve como critério de seleção para várias universidades do país, foi feito por 6,2 milhões de candidatos. O número é 24% mais alto que em 2013, quando 5 milhões de pessoas compareceram para fazer as provas.

Ainda de acordo com a assessoria do novo ministro da Educação, será aberto entre os dias 19 e 23 de janeiro o cadastro para participar da primeira edição de 2015 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O Sisu é um processo seletivo que usa as notas do Enem para selecionar estudantes em cursos de graduação de universidades federais e institutos tecnológicos de ensino superior. Para participar, é preciso ter feito o Enem em 2014 e obtido nota acima de zero na redação.

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Cid Gomes assumiu o comando do Ministério da Educação em cerimônia de transmissão de cargo nesta sexta-feira (2). No evento, ele afirmou que o reajuste do piso nacional dos professores será divulgado na próxima semana, entre os dias 5 e 10 de janeiro. Ele não quis, porém, adiantar o valor.

“O piso é pago por estados e municípios e ele já tem balizamento definido por lei. Quero conversar com representantes de quem vai receber e com quem vai pagar antes de anunciar publicamente”, declarou o ministro.

Além de anunciar o aumento no piso dos professores, Cid defendeu durante a cerimônia de transmissão do cargo uma reforma no currículo do ensino médio das escolas brasileiras que leve em conta as diferenças culturais dos estados.

“Temos como grande meta melhorar a qualidade do ensino fundamental. No ensino médio, além de ampliar o acesso, reformar o currículo, compreendendo as características regionais de cada estado”, afirmou.

Após a cerimônia, em entrevista aos jornalistas, Cid Gomes explicou que a reforma no ensino médio será discutida com educadores e diversos setores da sociedade antes de ser implementada num prazo de até dois anos.

“Acho que, começando agora, em dois anos podemos ter a sua implantação”, afirmou. Segundo Cid, as mudanças curriculares ainda serão definidas em “ampla discussão” com educadores e demais setores da sociedade.

Ele defendeu, porém, que os estudantes tenham  contato maior com matérias que possam embasar os cursos que pretendem seguir nas universidades. Na França, por exemplo, os alunos decidem se querem se aprofundar em matérias de humanas ou exatas. “Eu pessoalmente defendo que seja oferecido aos estudantes de ensino médio um aprofundamento nas áreas que eles tenham interesse”, ressaltou.

Fonte: G1
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