Os
 testes para diagnosticar a infecção pelo vírus da zika passarão a ter 
cobertura obrigatória pelos planos de saúde, segundo uma resolução da 
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada nesta 
segunda-feira (6) no Diário Oficial da União.
De acordo com a 
resolução, que entra em vigor no dia 6 de julho, três tipos de testes de
 zika passam a fazer parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no
 Âmbito da Saúde Suplementar: o teste de zika por PCR, IgM e IgG.
O
 teste PCR, ou de biologia molecular, consiste em multiplicar a 
quantidade de RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o 
material genético do vírus para que seja possível identificá-lo 
quimicamente. O teste molecular, apesar de ser preciso, é capaz de 
detectar a presença do vírus em um período muito curto de tempo: só até 
cinco dias depois do aparecimento dos sintomas.
Já os testes IGM e
 IGG, ou testes sorológicos, são capazes de detectar anticorpos 
produzidos em resposta à infecção pelo vírus da zika. O IgM 
(imunoglobulina M) detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença
 e o IgG (imunoglobulina G) detecta se houve infecção anterior pelo 
vírus.
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