Vereadores que integram a bancada dos Girassóis na Câmara de 
Guarabira tomaram uma decisão corajosa nesta sexta-feira (10), quando 
decidiram não aceitar reajuste salarial proposto pelo prefeito Zenóbio 
Toscano (PSDB).
Em nota divulgada com a imprensa, os vereadores informam que projeto 
encaminhado à Câmara prevê elevação dos salários de prefeito, vice, 
secretários e vereadores. A bancada diz que vai propor o congelamento 
dos salários em face da crise econômica vivenciada pelo Brasil e citam 
exemplo do governador Ricardo Coutinho.
Nota
A bancada do Girassóis na Câmara Municipal de Guarabira, se 
reuniu nesta sexta (10/06) para deliberar assuntos de ordem legislativa 
e, principalmente, sobre um fato que tomamos conhecimento e tornamos 
público durante a sessão da última quinta (09/06) e aqui, mais uma vez, 
repassamos para o conhecimento de todos:
Está tramitando na Câmara Municipal de Guarabira um projeto de 
Lei que reajusta os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e 
vereadores. Caso os parlamentares aprovem, o gestor, seu vice, 
auxiliares e vereadores passarão a receber os seguintes valores:
Prefeito:
Passará de R$ 18.000,00 para R$ 22.600,00
Vice-prefeito:
Passará de R$ 9.000,00 para R$ 11.300,00
Secretários: 
Passará de R$ 4.256,00 para R$ 5.400,00
Vereadores: 
Passará de R$ 6.000,00 para R$ 9.450,00
Ora, nós, cidadãos brasileiros, temos acompanhado a maior crise 
econômica dos últimos 30 anos, onde o governo federal teve um déficit na
 sua arrecadação pelo segundo ano e sem nenhuma perspectiva de 
normalidade à médio prazo.
Por conta dessa crise, na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho 
suspendeu o reajuste concedido a ele, ao vice-governadora e aos 
secretários, dando uma demonstração clara de que num momento como esse é
 preciso dar o exemplo cortando na própria carne.
Aqui em Guarabira, por exemplo, o prefeito não deu o reajuste nos
 salários dos servidores, não paga o terço de férias dos servidores, 
alegando não ter recurso disponível e esta semana, não garantiu o 
pagamento da primeira parcela do 13° salário, alegando uma queda brutal 
na receita.
Pensando numa nova concepção de fazer política e gestão pública, e
 entendendo perfeitamente esse momento delicado que o Brasil atravessa, 
achamos inconcebível aprovar esse projeto para conceder tais aumentos.
Diante do quadro, decidimos apresentar na próxima terça feira 
(14/06) na Câmara, uma emenda congelando os salários do prefeito, do 
vice-prefeito, dos secretários e dos vereadores, esperando contar com o 
apoio das outras bancadas.
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