De acordo com o radialista que pediu para não ter o seu nome nem o da esposa revelados, para evitar exposição, ele estava na cidade de Cuitegi quando recebeu uma ligação da mesma pedindo para que ele voltasse urgente a Guarabira, pois o referido policial militar estava lhe seguindo quando ela voltava da igreja para casa. Chegando ao local, nas proximidades do Mercado Público, no centro da cidade, ele encontrou o acusado perto da sua esposa e de um filho do casal. A sua mulher disse que Renê já havia feito a mesma coisa há cerca de 15 dias, só que naquela oportunidade, além de seguir, ele a abordou dizendo que queria falar com a mesma e insistido no assédio pedindo o número do telefone dela.
Ainda de acordo com relatos do radialista, num momento de fúria, ele partiu para cima do PM e o pegou pela gola da camisa, quase chegando às vias de fato.
O PM em questão teve o seu nome escandalizado na imprensa do Brejo, após ser acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente durante uma suposta abordagem no centro de Guarabira.
De acordo com a denúncia da mãe da menor, Renê teria colocado uma de suas mãos nas partes genitais da menina e perguntado se estava doendo. Depois que a denúncia foi feita nas rádios e portais da região, outras pessoas também se manifestaram dizendo que o acusado era acostumado a praticar esses tipos de abusos.
Relembre o caso
Na tarde da quinta-feira (10) os repórteres Jaceline Marques e Zé Roberto foram à residência da menor A.C.R.T de L. de 14 anos, abusada por um policial Militar, nas proximidades da Unimed em Guarabira e conversaram com a família da garota.
Na tarde da quinta-feira (10) os repórteres Jaceline Marques e Zé Roberto foram à residência da menor A.C.R.T de L. de 14 anos, abusada por um policial Militar, nas proximidades da Unimed em Guarabira e conversaram com a família da garota.
A mãe da menina, a dona de casa Cremilda da Silva Trajano, 31 anos, disse que só soube do fato na noite da quarta-feira, quando a filha resolveu contar.
Cremilda contou que não conseguiu dormir e que aquilo parecia um pesadelo na vida de sua família. Ela disse também que sua filha foi usada e abusada pelo PM que, segundo a família da garota é conhecido como (Renê).
‘’Ele levou minha filha para trás de um orelhão, pôs a mão nas partes íntimas dela e ainda perguntou se tava doendo. Em todos os momentos ele a ameaçava e mostrava um revolver, e só a soltou porque minha filha falou que o pai dela estava à sua espera na praça’’.Afirmou Cremilda.
Durante a entrevista, a mãe da vítima, o avô, a tia e um irmão de onze anos choravam muito. A garota chora a todo o momento e dizia que estav com vergonha e com medo de sair nas ruas.
Um processo administrativo foi aberto pelo comando do 4ºBPM para apurar as denúncias.
Da Redação com Portalmidia.net