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A deputada estadual Léa Toscano (PSB), entre outros parlamentares da base aliada na ALPB, envergonharam os professores da Paraíba e, particularmente os de Guarabira, votando contra o aumento do piso salarial da categoria proposto por MP da Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Janduhy Carneiro (PEN). 

A parlamentar, ex-prefeita de Guarabira, votou pelo veto do governador Ricardo Coutinho (PSB) que, em mensagem enviada para a Assembleia Legislativa, descartou o escalonamento e a ascensão salarial garantido no PCCR do magistério estadual. 

Primeiro, Léa Toscano votou favorável ao Governo do Estado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Depois ela repetiu o voto durante a votação da “MP dos Professores” no plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba. 

Ao PCCR (Plano de Cargos Carreira e Remuneração) do magistério estadual, o deputado Janduhy Carneiro requereu a aprovação de Medida Provisória garantindo atualização salarial dos professores sempre que seus proventos estiverem abaixo do Piso Nacional.

Na CCJ, por exemplo, votaram pela derrubada do veto os deputados Raniery Paulino (PMDB), Vituriano de Abreu (PSC), Olenka Maranhão (PMDB) e Janduhy Carneiro (PEN). Eles disseram que ficaram do lado dos professores. 

Os deputados que votaram na CCJ pela manutenção do veto ao aumento dos professores foram: Hervázio Bezerra (PSDB), Antonio Mineral (PSDB) e Léa Toscano (PSB). Eles foram acusados de servirem às ordens do governador, ficando contra os docentes da Paraíba.

No final da votação em plenário, o Governo do Estado conseguiu manter o que queria. 18 deputados deram seus votos pela derrubada, 10 votaram em branco e somente um deputado votou pela manutenção do veto. Para derrubar a medida, eram necessários 19 votos.

Por Jean Ganso, com Fato a Fato

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