O cadastro entrará em vigor em 1º de setembro e está em fase de testes. Os estados que estão usando o sistema são a Paraíba, o Amapá, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. As cidades de Fortaleza, Maceió e Cabo de Santo Agostinho (PE) também já aderiram ao sistema.
De acordo com o Ministério da Previdência, o cadastro poderá rastrear se um servidor têm vários vínculos funcionais, se ele tem mais de um benefício previdenciário em regimes diferentes ou se ainda consta o pagamento de benefício a um servidor que já morreu. O sistema poderá ainda verificar se, no momento da contratação, o servidor já tem algum vínculo contratual no serviço público.
Segundo o secretário de Políticas de Previdência do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim, na fase de testes, o sistema pôde detectar pagamentos de benefícios para pessoas que estavam mortas. “Fizemos um censo no Distrito Federal que deu uma economia de R$ 27 milhões por ano. Na Paraíba, ainda não temos o dado definitivo, mas a estimativa preliminar é R$ 25 milhões de economia por ano. A União não fez o censo, mas faz o cruzamento de óbitos, e a estimativa é uma economia de R$ 150 milhões por ano com esses cruzamentos”, disse.
Rolim acrescentou que os ministérios da Previdência e do Planejamento estão fazendo contato com os estados e as maiores capitais e municípios para que possam aderir ao cadastro. A meta é que, até 31 de dezembro, todos os estados, as capitais e os 50 maiores municípios tenham aderido ao cadastro único.
Por Jean Ganso, com Focando a Noticia