A noite deste domingo (10) foi considerada violenta na região metropolitana da Capital paraibana. Quatro homens foram assassinados em poucas horas em bairros de João Pessoa e no município de Cabedelo.
O último homicídio ocorreu por volta das 21h30, na Rua São Geraldo, no bairro do Rangel em João Pessoa. Segundo informações da polícia, o ex-presidiário Tiago Araujo de Paula Felipe, 28 anos, estava sendo perseguido por homens e para se livrar da morte invadiu uma casa onde estava sendo realizada uma festa.
Os bandidos invadiram o local e mataram o ex-presidiário a tiros. Os participantes do evento arrastaram o corpo para o meio da rua. Os acusados ainda não desconhecidos.
Minutos antes, no bairro da Ilha do Bispo, na localidade conhecida como Rua do Aratu, Ricardo de Souza Trajano, 22 anos, foi assassinado com vários tiros. A polícia informou que a vítima estava conversando com amigos quando três homens chegaram e efetuaram os disparos. Ricardo de Souza morreu na hora.
Um jovem ficou ferido e socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital. Ele não corre risco de morte. Os acusados fugiram em um barco pelo Rio Sanhauá.
O ex-presidiário Antônio Júnior Pereira de Medeiros, 20 anos, foi executado na comunidade Saturnino de Brito, no Centro da Capital. De acordo com a polícia, dois homens em uma moto interceptaram Antônio e efetuaram vários tiros. Enquanto um efetuava tiros, o outro comparsa desferia treze golpes de faca. A vítima morreu na hora.
Ainda na noite de ontem (11), na comunidade Jardim Manguinho, em Cabedelo, onde Maurício Sousa de Andrade, 25 anos, foi morto a tiros e facadas dentro de casa, no lugar do irmão.
De acordo com familiares, os criminosos estavam a procura de Adilson Sousa de Andrade, como não encontram o alvo os bandidos invadiram a residência e assassinaram Maurício Sousa. A vítima não tinha envolvimento com drogas nem possuía ficha criminal.
Parentes disseram na delegacia da cidade, que Maurício era trabalhador. O crime teria sido praticado por três homens e uma mulher, que fugiram a pé depois do homicídio.
Por Jean Ganso,com Portal correio