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A informação de que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria julgado e negado um embargo de declaração (recurso) impetrado pelos advogados do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) provocou uma grande confusão no meio político paraibano, nesta quinta-feira (29). O próprio pré-candidato, em entrevista à uma emissora de rádio de João Pessoa, apressou-se em assegurar que sua pré-candidatura não sofre nenhum tipo de ameaça pela inelegibilidade.
A notícia é de que, com a decisão do STF, a candidatura de Cássio não seria enquadrada pela lei ‘ficha limpa’, mas pela lei complementar 64/90. Isso faria com que o senador ficasse inelegível até 2022. “Seria uma punição dobrada, feito tapioca. Ao invés de oito anos, seriam 16 anos sem puder disputar mandato eletivo”, ironizou o senador tucano.
Ele voltou a dizer que está tranquilo quanto a sua condição de elegibilidade e descartou qualquer possibilidade do PSDB estudar um ‘plano b’, para uma eventual substituição de candidatura.
O caso do julgamento do recurso pelo STF se espalhou por sites de notícias de todo o Estado. O embargo declaratório seria o último recurso do processo de cassação de Cássio, já tendo sido inclusive publicado acórdão dos embargos de declaração no agravo de instrumento contra a decisão que denegou Recurso Extraordinário contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com: Ascom de Cássio Cunha Lima
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