Célio citou a criação do programa do ‘Orçamento
Democrático’ para aproximar a gestão da população e o 'Pacto pelo
Desenvolvimento Social'
O secretário executivo de Comunicação do
Governo do Estado, Célio Alves, rebateu nesta quarta-feira (28),
declarações do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), de que o governador
Ricardo Coutinho (PSB) não teria a capacidade do diálogo com aliados e
com setores da sociedade organizada.
“O governador dialoga. Agora o que o
governador não pode é ceder a determinados interesses que vão prejudicar
exatamente os interesses que tem que prevalecer em todas as situações,
que são os interesses públicos”, disse.
Em entrevista ao Correio Debate, da 98
FM, Célio Alves lembrou que Ricardo Coutinho já teve o apoio de Cássio e
também do ex-governador José Maranhão (PMDB) e essa capacidade do
socialista em articular apoio das duas grandes lideranças políticas
derrubaria a tese levantada pelo tucano.
“O governador não vem de família
tradicional e jamais chegaria ao Governo do Estado se não soubesse
dialogar. Em 2004, Zé Maranhão, que era maior adversário de Cássio Cunha
Lima, votou em Ricardo Coutinho. Seis anos depois, Cássio votou em
Ricardo Coutinho. Como é que Ricardo não tem capacidade de dialogar e
celebrar alianças e fazer conversações. Os pactos desmentem essa
história que tentam colocar como se fosse verdade”, disparou Célio
Alves.
Para mostrar que o chefe do Executivo
teria capacidade de diálogo, Célio citou a criação do programa do
‘Orçamento Democrático’ para aproximar a gestão da população e o ‘Pacto
pelo Desenvolvimento Social’ junto as Prefeituras.
“Nós tivemos mais de 60 audiências nesse
quatro anos de governo. Foram mais de 100 mil pessoas frente a frente
com o governador e sua equipe para falar das suas demandas, das suas
necessidades, cobrar do governo e também reconhecer o que a
administração está fazendo e construir para resolver os problemas da
Paraíba. Isso é capacidade de dialogo. O governo que tem recebido com
freqüência os prefeitos em um programa bastante exitoso, que é o Pacto
Pelo Desenvolvimento Social. Qual foi o governo que mais dialogou com os
prefeitos deixando de lado as paixões políticas e as filiações
partidárias do que o atual?”, questionou.