Segundo relatos do radialista Paulo Geovane, ele juntamente com seu 
companheiro de bancada apresentavam um jornalístico na emissora local 
quando por volta das 13h30 dois homens identificados como sendo 
Charleton de Andrade Silva, 40 anos, e José Wilian Félix Rufino, 20 
anos, invadiram o local de forma agressiva, ameaçando danificar os 
aparelhos. Conforme outra colaboradora da rádio, um grupo de jovens 
ficou na parte de fora da emissora observando a ação.
Já Charleton, contraria a versão do 
radialista e afirma que foi reivindicar espaço para participar através 
do telefone, fato que ainda segundo ele, estava sendo boicotado pela 
emissora.
No momento da chegada do grupo na 
emissora, o diretor Maurício Ribeiro, que estava no local, 
imediatamente, sentindo-se ameaçado, acionou a Polícia que logo chegou e
 não encontrando o grupo, os homens da PM foram até a residência de 
Charleton e além do próprio e do Wilian, conduziram para DP outras 
pessoas que estavam no conhecido “casarão verde”. Ronierio da Silva 
Maurício, 19 anos, residente em Pirpirituba; Ítalo Anderson Pereira do 
Nascimento, 34 anos, que mora em João Pessoa; Josivan Fernandes de 
Araújo, 25 anos, de Pirpirituba e Merítcya Thais Silva, 19 anos, de 
Sertãozinho foram levados para averiguação sobre a participação no ato 
da invasão da emissora e deixados sob os cuidados da autoridade 
policial.
Maurício Ribeiro, diretor da emissora, 
disse em conversa que estalará detectores de metais e câmeras para 
evitar ou coibir atos dessa natureza. Charleton, por sua vez, alegou que
 desde a instalação da emissora tem sido alvo de ataques e acusações, 
que já o fizeram entrar na justiça. Ele ainda ainda declarou que por 
conta dessa conduta adotada pela rádio, a mesma funciona sob vigilância 
do Ministério das Comunicações.