Após
ser provocada pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), a presidente
Dilma Rousseff alegou que o tucano foi cúmplice de um processo
chantagista comandado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PSDB).
Cássio
tinha dito que o processo de impeachment surgiu de forma espontânea nas
ruas e não no Senado como tinha afirmado antes a petista em resposta a
outros parlamentares.
“Não concordo que veio das ruas de forma
espontânea. Quem é que é o responsável pela aceitação do impeachment. A
aceitação do impeachment tratava de uma chantagem explicita de Cunha:
São cúmplices de um processo que começou com uma chantagem implícita”,
afirmou.
Durante os seus questionamentos, Cássio disse que Dilma
tinha perdido a última chance de fazer a sua defesa contra “os graves
crimes” cometidos. Cássio rebateu a nomeclatura de golpe para o processo
e disparou:
“Golpe é vencer a eleição mentido e quebrando a Petrobras.
“É
fazer terrorismo contra os mais pobres como fez em todas as eleições o
partido de vossa excelência. O que estamos vendo aqui hoje é mais um
espetáculo político do que uma defesa”, argumentou.
Apesar de se
unir ao PMDB pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, Cássio e o
PSDB se posicionaram favoráveis as investigações e cassação do mandato
do deputado Eduardo Cunha (PSDB) acusado de esconder contas no exterior.
Roberto Targino – MaisPB