A
depressão é considerada, nos países industrializados, um dos problemas
mais graves de saúde pública da atualidade, tendo sido classificada como
a ‘doença do século’ pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2002 e
afetando cerca de 350 milhões de pessoas por todo o mundo.
Por ser geralmente tratada com
medicamentos que provocam dependência, a depressão é motivo de debate na
comunidade científica. São muitos os especialistas que tentam
aplicar métodos mais ‘naturais’ de tratar a doença, recorrendo, para
isso, a tratamentos alternativos.
Um estudo português, desenvolvido pela
Clínica Mente, avaliou a evolução de 85 pessoas adultas, de ambos os
sexos, com diagnóstico de sintomatologia depressiva, que fizeram sessões
semanais intensivas do modelo terapêutico HBM, com duração de no máximo
2 horas, até que os objetivos inicialmente definidos fossem alcançados.
O modelo HBM – Human Behavior Map
Therapy – consiste numa intervenção psicoterapêutica assente no mapa do
comportamento humano, que, segundo a Clínica Mente descreve os processos
mentais conscientes e inconscientes, permitindo explicar o modo de
pensamento e comportamento do ser humano e assim resolver conflitos
emocionais, internos e externos, no indivíduo.
Como a clínica informa, os resultados
obtidos permitiram concluir que é possível curar de forma eficaz a
depressão, especialmente naqueles casos em que o índice depressivo
inicial é grave, sem recorrer a medicamentos.
Antes da intervenção psicoterapêutica,
44,7% dos pacientes apresentava índices de “depressão grave” e 37,6% de
“depressão moderada”. Após a intervenção psicoterapêutica com recurso ao
modelo HBM, 80% dos inquiridos apresentava-se “não deprimidos” e 18,8%
apresentava índices de “depressão leve”. Vale ressaltar que para 83,4%
da amostra, foram necessárias entre cinco e dez sessões de intervenção
terapêutica para ultrapassar o estado depressivo em que se encontravam
anteriormente, e recuperar a qualidade de vida e o bem-estar.
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