Os empresários Mariana Reis e Vitor Lucena, considerados foragidos
pela polícia, suspeitos de aplicar golpes em pacotes de viagens, foram
presos na cidade de Miami, no estado da Flórida (EUA), na quarta-feira
(3), após investigação conjunta entre a Polícia Civil da Paraíba, a
Interpol, polícia de Miami e Consulado dos Estados Unidos. Conforme foi
apurado pelas autoridades, pelo menos 15 pessoas teriam sido
prejudicadas pelos detidos. A polícia estima que as fraudes cometidas
giram em torno de R$ 600 mil.
Segundo o delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa, depois de cinco meses de contato com Interpol e Consulado dos Estados Unidos, a polícia de Miami foi acionada e não os localizou em um primeiro momento, pois haviam se mudado para outro endereço, em outro bairro da cidade, localidade onde finalmente foram achados, dias depois.
“Eles tinham visto de turistas e só poderiam ser presos quando ele expirasse, nesse mês de julho”, disse o delegado, revelando que o casal tentava uma alteração para visto permanente.
“Eles foram detidos na casa onde passaram a residir, mas, como têm dois filhos pequenos, apenas o marido foi para a prisão e Mariana ficou na residência, utilizando uma tornozeleira eletrônica”.
A partir da prisão, a polícia deu entrada com processo de deportação, mas a defesa dos suspeitos entrou com um recurso em João Pessoa nessa segunda-feira (8) e a prisão foi revogada.
“Eles agora vão ter que voltar para responder pelo crime em liberdade. Se não vierem, pode ser decretada prisão preventiva”, concluiu o delegado.
Entenda o caso
Segundo o delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa, depois de cinco meses de contato com Interpol e Consulado dos Estados Unidos, a polícia de Miami foi acionada e não os localizou em um primeiro momento, pois haviam se mudado para outro endereço, em outro bairro da cidade, localidade onde finalmente foram achados, dias depois.
“Eles tinham visto de turistas e só poderiam ser presos quando ele expirasse, nesse mês de julho”, disse o delegado, revelando que o casal tentava uma alteração para visto permanente.
“Eles foram detidos na casa onde passaram a residir, mas, como têm dois filhos pequenos, apenas o marido foi para a prisão e Mariana ficou na residência, utilizando uma tornozeleira eletrônica”.
A partir da prisão, a polícia deu entrada com processo de deportação, mas a defesa dos suspeitos entrou com um recurso em João Pessoa nessa segunda-feira (8) e a prisão foi revogada.
“Eles agora vão ter que voltar para responder pelo crime em liberdade. Se não vierem, pode ser decretada prisão preventiva”, concluiu o delegado.
Entenda o caso
As
investigações da Polícia Civil mostraram que Mariana Reis se passava
por representante legal de uma empresa de cruzeiros marítimos de nível
internacional para praticar fraudes. Após a descoberta do golpe pelas
vítimas, a empresária fechou as agências de viagens que funcionavam em
João Pessoa e teria fugido. Vítimas são orientadas a procurar a
Delegacia de Defraudações e Falsificações, no prédio da Central de
Polícia Civil, no Geisel, na Zona Sul de João Pessoa, para registrar
denúncias.
Portal Correio