O aeroporto internacional de Bruxelas, um dos cenários dos atentados
terroristas de 22 de março, reabriu hoje (3), ainda que de forma
simbólica, com apenas três partidas e sob fortes medidas de segurança.
A reabertura ocorreu doze dias após duas explosões provocadas por
homens-bomba no terminal de embarque que deixaram 16 mortos e dezenas de
feridos.
O acesso ao aeroporto só foi feito de carro e táxi.
Nos próximos dias, o número de voos com partida e chegada ao
Aeroporto de Zaventem deve aumentar de forma progressiva. Para
segunda-feira, estão previstos 16 voos europeus (oito partidas e oito
chegadas), algumas partidas com destino à África e um voo para Nova
York.
A reabertura de hoje, como admitiram responsáveis pelo governo e pela
administração do aeroporto internacional de Bruxelas, é sobretudo
“simbólica” e tem o intuito de repassar a mensagem de retorno à
normalidade. As autoridades estimam, entretanto, que o terminal de
embarque atingido pelas explosões demorará de nove meses a um ano para
ser reaberto.
Os atentados no aeroporto de Zaventem e na estação de metrô de
Maalbeek, também em Bruxelas, reivindicados pelo Estado Islâmico,
deixaram 32 mortos e centenas de feridos. Todos os voos com partida ou
chegada a Bruxelas foram desviados para aeroportos de cidades vizinhas,
como Liège, Charleroi e Antuérpia (todas na Bélgica) ou Lille (França).
Agência Brasil