Um novo terremoto de 6.1 de magnitude atingiu a costa do Equador por
volta de 5h30 (horário local) desta quarta-feira (20). O epicentro foi a
214 km da capital, Quito, segundo Serviço Geológico dos Estados Unidos
(USGS). No sábado (15), um tremor deixou pelo menos 480 mortos.
Nesta
terça-feira (19), uma réplica de tremor de 5,5 de magnitude foi
registrada na região do norte do litoral do Equador. De acordo com o
USGS, o epicentro deste terremoto foi registrado a 4 km da cidade de
Muisne e a 15,4 km de profundidade.
O Instituto Geofísico (IG) da
Escola Politécnica Nacional informou à Agência Efe que a réplica foi
sentida na capital Quito, situada cerca de 160 quilômetros ao leste da
área do epicentro do sismo, assim como nas cidades litorâneas de
Guayaquil e Manta.
Na capital do país a réplica foi sentida
levemente, da mesma forma que em Guayaquil, mas em Manta foi “mais
forte”, segundo afirmou o IG.
Até o momento, acrescentou, foram
registradas 436 réplicas do sismo principal, que ocorreu às 18h58 de
sábado (horário local, 20h58 de Brasília), entre as cidades de
Pedernales e Cojimíes, na província de Manabí, contígua com Esmeraldas,
que também foi castigada pelo tremor.
Pelo menos 480 mortos, 2.560
feridos e 1.700 desaparecidos é o novo balanço do poderoso terremoto
que atingiu o país, segundo informou nesta terça Diego Fuentes,
vice-ministro do Interior.
Buscas
Perto de completar o prazo decisivo de três dias para encontrar sob os escombros sobreviventes do forte terremoto, bombeiros e equipes de resgate prosseguem nesta terça com os trabalhos para tentar detectar sinais de vida nas ruas devastadas.
Impacientes e cansados, mas ainda com
esperança, parentes de desaparecidos acompanham as tarefas de resgate do
que o presidente Rafael Correa chamou de “pior tragédia em 67 anos”.
G1