O governador Ricardo Coutinho se reuniu,
nesta quarta-feira (20), com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília,
para discutir demandas gerais relacionadas às parcerias entre o Governo
Federal e Estadual. Entre os temas abordados estão a construção de novas
unidades habitacionais e a autorização para contratação de empréstimo.
Na ocasião, Ricardo dialogou com a presidente Dilma sobre obras já
concluídas e outras que ainda deverão ser finalizadas por meio de
convênios entre o governo federal e o Estado da Paraíba. “A presidente
tem uma preocupação muito grande com o prosseguimento das ações feitas
através das parcerias entre o Governo Federal e Estadual. Obras que são
do Pacto Estiagem, mais de 600 quilômetros de adutoras e outras obras
essenciais ao Estado. Ela quer que muitas delas sejam finalizadas o
quanto antes, como algumas já foram, a exemplo da adutora de Pocinhos e
da Barragem de Pitombeira, que entregamos recentemente. Falamos de
habitação, tratamos também de financiamentos para manter alimentada a
economia com a geração de empregos através das grandes obras que estão
sendo levadas à frente no nosso Estado”, disse.
Ainda na conversa, o governador reforçou a importância da liberação,
por parte do Governo Federal, de obras na área da habitação. “Temos
cerca de 4 mil unidades habitacionais à espera da autorização para que
as empresas possam iniciar as construções. A presidente ficou de
analisar e vai liberar através do Ministério das Cidades alguns desses
pleitos. Isso é muito importante porque retoma, através de
investimentos, o aquecimento da economia. Já entregamos cerca de 13 mil
casas, tem 8 mil em construção e ainda as que deverão ser liberadas, o
que vem beneficiar muitos paraibanos”, frisou.
O governador adiantou que a presidente determinou celeridade em
relação a um empréstimo inicial dentro do espaço fiscal que o Estado já
tem, de cerca de R$ 112 milhões. “Já está acordado no Ministério da
Fazenda e eu vim pedir mais agilidade nesse processo para que a gente
possa contratar o empréstimo dentro do espaço fiscal. Além disso, a
Paraíba precisa da revisão deste espaço fiscal, ou seja, da obtenção de
novos espaços para contratação de novas operações. Nosso espaço total
está em torno de R$ 4,2 bilhões e estamos solicitando cerca de R$ 1,2
bilhão apenas, o que equivale a mais ou menos um terço daquilo que temos
capacidade de pagamento. Fizemos esse pleito e devemos ter a liberação
dos R$ 112 milhões e depois do plano de ajuste fiscal que é o que
precisamos para que possamos contratar outras operações”, concluiu
Ricardo.