Sendo
bem franco: acho um erro de estratégia grave de alguns setores de
oposição ao Governo Ricardo Coutinho em Guarabira, o patrocínio de uma
ostensiva artilharia contra a gestão atual do Hospital Regional de
Guarabira. Se o discurso não apresentar consistência, como tem se
apresentado até agora, logo cairá no descrédito.
Qualquer integrante da imprensa local,
usando a ética como parâmetro consciente de sua crítica, será capaz de
atestar que num passado não muito distante, os radiofônicos
guarabirenses nutriam suas pautas com manifestações populares diárias
contra o Hospital Regional. Mesmo não sendo uma aferição científica, os
telefones abertos de uma emissora séria, é um termômetro preocupante
para qualquer órgão público.
Sendo assim, a diminuição brusca dessas
reclamações, no mínimo, nos levam a crer que algo mudou para melhor. Se
ainda assim este termômetro for insuficiente para os que navegam por
mares partidários, uma simples visita “in loco” dará a noção exata dos
avanços registrados desde a chegada de Ricardo Coutinho ao Palácio da
Redenção.
É bem verdade que administrar saúde no
Brasil é um desafio que exige coragem e paciência. Vale registrar também
que se reconhece o muito que ainda precisa ser feito, pois a obra da
saúde pública brasileira estará sempre inacabada. Mas comparar o
Regional de hoje com o do passado é um tiro no pé para os amantes da
política da terra arrasada. Quando examinados os equipamentos,
servidores, estrutura, regulação, campanhas e afins, logo percebemos que
a injeção que ali foi aplicada curou inúmeras feridas administrativas,
dando fôlego ao paciente estatal que sofria da síndrome da paralisa
político-partidária.
O pátio lotado de veículos que antes só
estacionam para o recebimento de vencimentos no final do mês, informa
que algo mudou. Caras novas que substituíram os fantasmas, ajudaram a
bombear o coração que outrora reclamava de farta gordura funcional.
Recomendo a setores de oposição a
recomposição da tática e uma humilde escuta dos que viveram o passado e o
presente. Falhas, essas, não deixarão de existir, porém somos obrigados
a reconhecer que as disputas políticas não devem está acima do bem
coletivo, das conquistas da sociedade.
Fica a dica!
Rafael San