
Em seu discurso, Ricardo pontuou sobre
a responsabilidade que os países detentores das tecnologias de última
geração têm em compartilhar esse conhecimento e utilizá-lo para promover
a igualdade para toda a humanidade. “Eu faço meu agradecimento público
pela oportunidade que deram ao estado que tenho a honra de representar
de se incluir no mundo da tecnologia, que está escrevendo a história do
futuro. Precisamos estar com um pé no presente, mas com o olhar no
futuro, pois é lá que iremos encontrar a justiça, a paz e o mínimo de
igualdade entre os diferentes desse planeta”, afirmou.

“Tive a oportunidade de expor, não só
no plenário, mas em algumas entrevistas, uma contradição que o planeta
ainda vivencia. Temos um nível de tecnologia acumulada extremamente
forte, mas convivemos com coisas que existem há dois séculos. É
concebível olhar para os semiáridos do mundo e perceber a falta de
convivência produtiva do ser humano com aquela região? É preciso tornar
acessível a tecnologia para que as pessoas possam viver mais felizes”,
destacou o governador da Paraíba.
Em nível global, Ricardo Coutinho
citou a situação das migrações em massa e os relatos diários de mortes e
violações dos direitos humanos estampados nos jornais de todo o
planeta. “Grande parte dos migrantes não está saindo de suas terras
porque querem, estão sendo forçados, seja por guerras, seja pela fome.
Quem controla um nível de tecnologia como essa, como os países
desenvolvidos e grande parte dos países em desenvolvimento, não tem o
direito, penso eu, de impor à humanidade uma situação dessas”,
completou.
Ainda em seu pronunciamento, o
governador destacou o empenho dos líderes mundiais presentes no evento
em pensar coletivamente nas políticas de inclusão digital e na promoção
do desenvolvimento sustentável, salientando que essas discussões já são
fomentadas pelo Governo da Paraíba em ações contínuas. “Somos parte
deste desafio”, afirmou.
Por Jean Ganso com, PBVale