São 672 casos em 2015. Epidemia no mundo inteiro e
alvo de campanhas que alertam para os riscos, a doença parece não
assustar mais. Há pesquisas sobre novas formas de prevenção, mas, até
agora, a camisinha continua sendo o meio mais eficaz e mais acessível
para evitar a doença.
Ontem, o assunto foi tema do seminário ‘Sexo, pílulas, camisinha e
prazer: o que isso tem a ver com a prevenção da Aids?’, realizado pela
UFPB e Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia). “Desde o
século passado, a prevenção é feita com camisinha, mas temos que trazer
isso para o século XXI. Está em fase de teste, no Brasil, a profilaxia
pré-exposição (Prep) para evitar que a transmissão aconteça se houver
uma relação desprotegida. A camisinha, porém, ainda é a forma mais
barata e eficaz”, ressaltou o americano radicado no Brasil, Richard
Parker, diretor-presidente da Abia e autor do livro “Pedagogia da
Prevenção: Reinventando a prevenção do HIV no século XXI”, lançado
durante o evento. No País, a medicação pós-exposição (Pep) é
disponibilizada pelo SUS.
Correio da Paraíba