O dólar fechou em alta nesta terça-feira (22) e passou a máxima
histórica de R$ 4. A alta vem na esteira das preocupações do mercado com
votações no Congresso e com a possibilidade de o Federal Reserve, o
banco central dos Estados Unidos, elevar os juros este ano.
A moeda norte-americana teve alta de 1,83%, vendida a R$ 4,0538. Veja a cotação do dólar hoje. No ano, o dólar já tem alta acumulada de 52,47%.
Veja a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,85%, a R$ 4,0107
Às 10h30, alta de 1,65%, a R$ 4,0464
Às 11h09, alta de 1,45%, a R$ 4,0385
Às 12h, alta de 1,8%, a R$ 4,0525
Às 12h20, alta de 1,91%, a R$ 4,057
Às 13h35, alta de 2%, a R$ 4,0607
Às 14h20, alta de 1,81, a R$ 4,0531
Às 15h39, alta de 1,80%, a R$ 4,0526
Às 16h15, alta de 1,65%, a R$ 4,0466.
Às 10h30, alta de 1,65%, a R$ 4,0464
Às 11h09, alta de 1,45%, a R$ 4,0385
Às 12h, alta de 1,8%, a R$ 4,0525
Às 12h20, alta de 1,91%, a R$ 4,057
Às 13h35, alta de 2%, a R$ 4,0607
Às 14h20, alta de 1,81, a R$ 4,0531
Às 15h39, alta de 1,80%, a R$ 4,0526
Às 16h15, alta de 1,65%, a R$ 4,0466.
A
cotação de fechamento desta terça é a mais alta já registrada desde a
criação do real. A mais alta até então havia sido registrada em 10 de
outubro de 2002, quando o dólar chegou a ser vendido a R$ 4 durante o
pregão, mas desacelerou a alta e fechou naquele dia a R$ 3,98.
Na
época, a moeda norte-americana foi impulsionada, entre outros, pelas
perspectivas de que o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) seria eleito, algo que não agradava o mercado financeiro.
A moeda norte-americana também tem forte alta contra as principais moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano (Assista ao vídeo acima para entender porque o dólar está subindo).
“(O
dólar) vai continuar subindo, sabe-se lá até onde”, disse à Reuters o
diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues. “O problema é a
falta de credibilidade, o ambiente de incertezas. Não há leilão que
segure”, acrescentou, referindo-se às intervenções do Banco Central.
Dólar turismo a mais de R$ 4,50
Nas casas de câmbio, a disparada do dólar já mostra seus reflexos. Na manhã desta terça-feira, a cotação chegava a R$ 4,50 no cartão pré-pago, com o IOF de 6,38% incluído, na Confidence Câmbio. Em espécie, a moeda sai por R$ 4,27. Na Cotação, o dólar chegava a R$ 4,489 no cartão e a R$ 4,276 em espécie (ambos com imposto incluído). Na Vips Turismo, os valores eram de R$ 4,22 e R$ 4,45, respectivamente.
Gastos no exterior
A disparada do dólar freia os gastos dos brasileiros no exterior. Segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo BC, essas despesas caíram 46,2% em agosto, frente ao mesmo mês do ano anterior, para US$ 1,26 bilhão.
Votações
A partir das 19h desta terça-feira, o Congresso Nacional se reúne para decidir se mantém ou rejeita vetos da presidente Dilma a projetos que geram despesas e integram a chamada “pauta-bomba”.
Alvo
de grande preocupação do governo, eventual derrubada dos vetos vai
anular quase todo o esforço de corte de gastos que o governo anunciou
como parte do pacote de ajuste fiscal – R$ 26 bilhões – dificultando
ainda mais o reajuste das contas públicas e alimentando apostas de que o
país pode perder o selo de bom pagador por outras agências de
classificação de risco além da Standard and Poor’s. Nesta manhã, porém, o
analista da Moody’s Mauro Leos afirmou que o Brasil ainda está em condição melhor do que países que perderam o selo de bom pagador.
“Essas
dificuldades que o governo enfrenta no Congresso deixam o país quase
ingovernável do ponto de vista fiscal”, disse o operador da corretora
SLW, João Paulo de Gracia Correa.
Votações
A partir das 19h desta terça-feira, o Congresso Nacional se reúne para decidir se mantém ou rejeita vetos da presidente Dilma a projetos que geram despesas e integram a chamada “pauta-bomba”.
Alvo
de grande preocupação do governo, eventual derrubada dos vetos vai
anular quase todo o esforço de corte de gastos que o governo anunciou
como parte do pacote de ajuste fiscal – R$ 26 bilhões – dificultando
ainda mais o reajuste das contas públicas e alimentando apostas de que o
país pode perder o selo de bom pagador por outras agências de
classificação de risco além da Standard and Poor’s. Nesta manhã, porém, o
analista da Moody’s Mauro Leos afirmou que o Brasil ainda está em condição melhor do que países que perderam o selo de bom pagador.
“Essas
dificuldades que o governo enfrenta no Congresso deixam o país quase
ingovernável do ponto de vista fiscal”, disse o operador da corretora
SLW, João Paulo de Gracia Correa.
G1