A Seleção Brasileira conseguiu se recuperar rapidamente
da derrota para a Colômbia. Sem Neymar, suspenso por quatro jogos após
agredir um rival ao fim da péssima partida nacional na última
quarta-feira, os comandados de Dunga conseguiram envolver a Venezuela e
venceram por 2 a 1, com sustos apenas após alterações estranhas do
treinador. O triunfo garantiu a primeira colocação do Grupo C e o avanço
para as quartas de final da Copa América 2015, fase na qual
reencontrará o Paraguai.
Talvez a ausência de Neymar
tenha rendido um lado positivo para a Seleção: com Robinho e Philippe
Coutinho titulares, a equipe apresentou um futebol mais coletivo e menos
dependente da maior estrela do elenco. As constantes trocas de passes e
inversões de bola deram ao Brasil controle vital da posse contra a
fraca Venezuela, que só pressionou quando Dunga chamou os adversários
para cima.
Tudo o que a Seleção precisava neste
domingo era de um pouco de tranquilidade. E foi exatamente isso que
Thiago Silva deu ao Brasil com um gol logo aos 8min do primeiro tempo,
em belo chute de primeira após cobrança de escanteio. A abertura do
placar tão cedo espantou o nervosismo dos brasileiros, que tiveram calma
para trocar a bola dos dois lados do campo e envolver a marcação
adversária, sem levar sustos atrás.
O controle
nacional ao mesmo tempo levava sono e certa previsibilidade à partida,
com poucas emoções. A naturalidade com que a Seleção envolvia os
venezuelanos rendeu o segundo gol, desta vez no início do segundo tempo,
com Firmino após jogada coletiva que terminou em bom passe de Willian. O
Brasil viu o rendimento cair bastante após alterações malucas e
defensivas de Dunga, e ainda levou um gol dos rivais.
O
time verde e amarelo garante a primeira colocação do Grupo C com seis
pontos. Agora, encarará o Paraguai nas quartas de final, no próximo
sábado, às 18h30 (de Brasília). Ou seja: Dunga terá uma semana para
corrigir os erros e preparar a Seleção. Vale lembra que, há quatro anos,
a equipe então comandada por Mano Menezes caiu para os paraguaios nos
pênaltis na mesma quartas de final.
Terra