O autor confesso do atentado ocorrido na sexta-feira (26) na França
contra uma fábrica de produtos químicos, Yassin Salhi, não tinha
demonstrado problemas de comportamento em suas anteriores visitas para
entregar material ao local, que fica próximo a Lyon, segundo informou
nesta segunda-feira o diretor do local.
“Em
absoluto, nunca tivemos problemas de comportamento com esse senhor”,
declarou à imprensa o diretor da fábrica da Air Produts, Jean-Marc
Vinic, que ressaltou perante os meios de comunicação que todos os
empregados da firma estão “sãos e salvos”.
O responsável para a Europa dessa empresa americana de gases industriais, Ivo Bols, destacou que o lugar conta com “sistemas de segurança muito robustos” e celebrou que “todos os empregados reagiram de maneira muito profissional”.
“Todo mundo, moradores e empregados, estamos muito tristes pelos trágicos eventos que ocorreram”, acrescentou Bols, que indicou que está sendo dado “apoio psicológico às testemunhas”.
Ataque
Salhi foi rendido por um bombeiro na sexta-feira quando abria botijões de acetona na fábrica química. Antes disso, ele teria pendurado a cabeça de seu chefe na empresa em que trabalhava em um muro e a rodeado de cartazes com inscrições muçulmanas.
O suspeito foi detido e
conduzido em um primeiro momento a um hospital de Lyon para ser atendido
pelos ferimentos causados pela explosão. Ao ser liberado foi para a
polícia em Lyon para ser interrogado.
Em um primeiro momento, Salhi se mostrou pouco cooperativo com os agentes, mas segundo seus advogados nas últimas horas começou a dar detalhes dos atos.
O atentado, o primeiro com uma decapitação registrado na França, levou o Executivo a elevar o nível de alerta antiterrorista na região Ródano-Alpes durante três dias.
Os investigadores franceses estudam uma possível conexão com a Síria. De acordo com os últimos dados disponíveis, pelo menos 473 pessoas que deixaram a França estão nas áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
A prisão provisória de Yassin Salhi foi prorrogada, assim como a de sua mulher e de sua irmã, também detidas na sexta-feira. Em casos envolvendo acusações de terrorismo, esse tipo de detenção pode ser estendida por até 96 horas.
G1
O responsável para a Europa dessa empresa americana de gases industriais, Ivo Bols, destacou que o lugar conta com “sistemas de segurança muito robustos” e celebrou que “todos os empregados reagiram de maneira muito profissional”.
“Todo mundo, moradores e empregados, estamos muito tristes pelos trágicos eventos que ocorreram”, acrescentou Bols, que indicou que está sendo dado “apoio psicológico às testemunhas”.
Ataque
Salhi foi rendido por um bombeiro na sexta-feira quando abria botijões de acetona na fábrica química. Antes disso, ele teria pendurado a cabeça de seu chefe na empresa em que trabalhava em um muro e a rodeado de cartazes com inscrições muçulmanas.
O
suspeito ainda bateu seu veículo contra um armazém onde havia botijões
de gás, o que provocou uma grande explosão, que não causou vítimas entre
os cerca de 50 empregados da empresa.
Em um primeiro momento, Salhi se mostrou pouco cooperativo com os agentes, mas segundo seus advogados nas últimas horas começou a dar detalhes dos atos.
O atentado, o primeiro com uma decapitação registrado na França, levou o Executivo a elevar o nível de alerta antiterrorista na região Ródano-Alpes durante três dias.
Os investigadores franceses estudam uma possível conexão com a Síria. De acordo com os últimos dados disponíveis, pelo menos 473 pessoas que deixaram a França estão nas áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
A prisão provisória de Yassin Salhi foi prorrogada, assim como a de sua mulher e de sua irmã, também detidas na sexta-feira. Em casos envolvendo acusações de terrorismo, esse tipo de detenção pode ser estendida por até 96 horas.
G1