O ex-governador Roberto Paulino (PMDB) afirmou, durante
entrevista a uma emissora de rádio local, que o caso da gravação do II Núcleo
Regional de Saúde, onde o diretor do órgão aparece coagindo servidores públicos
a boca de urna e compra de voto em pleno horário de expediente, pode complicar
a diplomação do prefeito eleito do município de Guarabira.
Na manhã desta terça-feira (09), Paulino concedeu
entrevista, por telefone, ao programa Jornal Correio da manhã (Guarabira FM), comandado
pelos radialistas Paulo Costa e Jean Gomes (O Ganso). Em sua participação no
rádio, o ex-governador não entrou em detalhes sobre o caso do II Núcleo
Regional de Saúde, mas, disse tratar-se de abuso de poder político e econômico
verificado nas eleições desse ano em Guarabira, podendo ocasionar na cassação
do diploma do prefeito eleito.
- Na campanha passada, por muito menos a ex-prefeita Léa
quis tirar o mandato de Fátima. Só por que a Prefeitura de Guarabira pintou, de
azul e vermelho, a frente de algumas casas doadas a famílias pobres na Faixa da
Pista, a candidata derrotada em 2008 entrou na justiça e até hoje a atual prefeita responde a ação – destacou Roberto Paulino.
O ex-governador revelou não saber ainda qual decisão será
tomada por Josa da Padaria e a Assessoria Jurídica do PMDB sobre o caso. Ele
elogiou muito a equipe de campanha, inclusive o advogado Fábio Mariano,
classificando-o como “um jovem profissional do Direito de muita garra”.
Pleito – Em relação as eleições na cidade de Guarabira esse
ano, Roberto Paulino fez questão de elogiar o juiz Gustavo Pessoa Tavares de
Lyra. Segundo ele, o magistrado comandou a campanha com competência e isenção.
Josa e a militância –
“Josa e o vermelhão foram os grandes vencedores dessa eleição. Lutar contra o
poderiu econômico, pessoas fazendo política com carrões luxuosos, esbanjando
dinheiro para tudo que é lado, não é nada fácil. O PMDB e a Nação Vermelha
venceram a campanha nas ruas”, afirmou o pai do deputado Raniery Paulino.
Ele ressaltou que Josa e Alencar saíram do pleito
fortalecidos. “Fazer uma campanha com pé no chão, sem dinheiro e contra quem
esbanjou recursos, é proeza difícil. O adversário pensava que iria dá uma
lavagem de votos e a resposta está aí, o povo reagiu nas ruas, fortalecendo o
PMDB e os partidos aliados para novos embates”, revelou Paulino.
Por Fato a Fato