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Na tarde desta segunda-feira (29), o jovem Alexsandro de Lima Oliveira, entrou em contato com a nossa equipe de reportagem,  para relatar um triste fato que aconteceu no hospital Edson Ramalho em João Pessoa.

Segundo informações repassadas por ele, sua esposa Dulcilene Pereira de Oliveira , 18 anos,  estava grávida de 9 meses, entrou em trabalho de parto no último sábado dia (27), e foi levada para o hospital Regional de Guarabira.

Após ser atendida pelo médico plantonista, Dulcilene que estava sofrendo com muitas dores, foi encaminhada para casa. Segundo o médico, a dilatação da paciente não era suficiente para o parto, a mesma teria que aguardar em casa as contrações aumentarem.

Alexsandro voltou à procurar o médico e pediu para que ele realizasse o parto cesário, pois temia que sua esposa não conseguisse ter a criança de parto normal, o médico se negou e disse que ela teria todas as condições de ter a criança de parto normal.

Vendo o sofrimento da esposa, Alexsandro ligou para uma médica amiga da família,  que trabalha no Hospital Edson Ramalho, que pediu para que ele trouxesse a esposa para o  hospital, para realizarem o parto cesário. Pensando na segurança de sua esposa e do bebê,  ele a levou para João Pessoa para que o parto cesário fosse realizado.

Ao chegar ao hospital por volta das 19:00h do sábado (27), Dulcilene foi atendida pelo Dr. Marcelo Braz, que fez o exame de toque na paciente  e também a encaminhou para casa, dizendo que ela não iria ter o filho naquela noite. Alexsandro também falou com esse médico e pediu para que ele a operasse, já que na última ultrasonografia o filho pesava mais de 4kg, ele temia pela vida do filho e da esposa, segundo ele o médico voltou a se negar, e disse que por ela morar em Guarabira iria interna-la no hospital até que ela alcançasse a dilatação necessária para obter o parto normal.

Dulcilene aguardou por mais de onze horas e não conseguiu ter o bebê, segundo os relatos de Alexsandro (esposo) por volta das 6:00h da manhã do domingo (28), enfermeiros e médicos empurravam a barriga de sua esposa para que ela tivesse o filho normal e depois de muitas tentativas, o médico Dr. Marcelo, resolveu operar a paciente.

O bebê nasceu com insuficiencia respirátoria foi para UTI e morreu por volta das 4:00hs da manha desta segunda-feira.

A família vai aguarda o laudo médico para saber se ouve negligência por parte do hospital. A criança se chamaria Arthur, o casal esperava ansioso a chegada da criança, mais teve seus sonhos frustados pelo fato.

Alexsandro emocionado contou a nossa equipe como  recebeu a noticia da morte da criança, e como contou a notícia a sua esposa.

Por Jean Ganso,com Portal Mídia
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