Dois
detentos que cumprem pena por tráfico de drogas e homicídio estariam
comandando o tráfico de drogas de dentro da Penitenciária Segurança
Máxima Geraldo Beltrão de João Pessoa. Segundo o delegado Ramirez São
Pedro, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Campina
Grande, a dupla utilizava o WhatsApp e contato telefônico para coordenar
o tráfico na cidade. Três pessoas que seriam envolvidas com a quadrilha
dos apenados foram presas nessa terça-feira (1), durante a ‘Operação
Cartel’, na cidade de Campina Grande, no Agreste do estado.
O
delegado explicou que as investigações duraram cerca de um mês e
apontou que a organização criminosa é formada por pelo menos oito
pessoas. Após o monitoramento dos envolvidos, os policiais civis
deflagraram a operação. O grupo, segundo a PC, comandava a distribuição
de drogas nos bairros de José Pinheiro e Ramadinha, todos situados em
Campina Grande.
“Os
dois detentos da Máxima de Mangabeira, em João Pessoa, comandavam todo o
movimento da quadrilha do tráfico. As conversas via WhatsApp mostram as
ordens dos presos e as coordenadas dele de como proceder na
distribuição e recolhimento do dinheiro. Tudo era comandado pelos
apenados”, explicou o delegado.
Com
as três pessoas presas os policiais apreenderam dois tabletes e
trouxinhas de maconha com mais de um quilo da droga, pedras de crack, um
revólver calibre 38 com numeração adulterada, uma pistola calibre 635
com sete munições, um veículo Fiat Uno e quatro motocicletas, além de
dinheiro, aparelhos celulares e comprovantes bancários.
São
Pedro disse que outros possíveis pontos de venda de drogas comandados
pelos apenados estão sendo verificados pela equipe da DRE/CG e novas
prisões poderão ocorrer ao longo da semana.
“Além
da prisão em flagrante dos três suspeitos, a DRE/CG conseguiu
identificar todos os demais integrantes do grupo criminoso e
representará ao Juízo competente pela decretação de suas prisões
preventivas”, adiantou o delegado.
Do Portal Correio.