“Foi uma conversa boa e esclarecedora. Buscamos tratar de temas
nacionais, que dizem respeito à Paraíba, e sobre investimentos
essenciais ao Estado”. Foi dessa maneira que o governador Ricardo
Coutinho (PSB) relatou sobre a audiência de uma hora e meia que teve
nesta quarta-feira (16) com o presidente Michel Temer (PMDB), em
Brasília.
Em entrevista ao radiofônico Correio Debate, da 98FM, Ricardo
Coutinho contou que o senador Raimundo Lira (PMDB), o secretário de
Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia da
Paraíba, João Azevedo, e o secretário de Comunicação do Estado, Luis
Torres, também participaram da audiência.
Segundo o governador, a audiência tratou de temas como a antecipação
dos recursos referentes às repatriações, a aquisição de equipamentos
para o Hospital de Oncologia de Patos e o Hospital Metropolitano em
Santa Rita, na Grande João Pessoa, e a correção da nota fiscal do
Estado, rebaixada na última semana.
“Os recursos da repatriação seriam importantes para a reforma do
ensino médio. Também levei a necessidade de abrir o Hospital de
Oncologia de Patos e a aquisição de equipamentos para o Hospital
Metropolitano. Precisamos dessa contrapartida do governo federal”,
afirmou o governador.
Sobre o rebaixamento da nota fiscal, Ricardo Coutinho contou que
pediu ao presidente que a Fazenda reveja a decisão, já que o
rebaixamento pode impossibilitar o Estado na aquisição de novos
empréstimos.
“Não é justo que um estado que fez superávit, não paralisou obras,
que paga as suas contas em dia e que está mais equilibrado do que os
demais seja punido. Não podemos perder a capacidade de empréstimos por
conta disso. O presidente ficou de chamar o ministro da Fazenda para que
ele cuide disso”, garantiu Ricardo Coutinho.
O governador ainda tratou de assuntos como o Porto de Cabedelo, onde
ele vê a necessidade de um decreto delimitando a área do Porto, e a
execução do terceiro eixo da transposição do São Francisco, para
garantir abastecimento em boa parte da Paraíba.
“Reivindiquei o compromisso assumido em 2014 que é o terceiro eixo da
transposição, entrando pelo açude de Condado, percorrendo Piancó,
atingindo Coremas e Mãe d’Água, depois seguindo para o Rio Grande do
Norte. É uma obra de R$ 200 milhões que deve ser feita pela União e
garantir abastecimento também em Boqueirão”, contou o governador.
Ainda segundo Ricardo Coutinho, o Estado vem se esforçando para
cumprir os compromissos assumidos e quer ter o devido reconhecimento do
governo federal.
Por Assessoria