A presidente Dilma Rousseff deve assinar hoje uma portaria criando
reserva de vagas nos programas de mestrado e doutorado das universidades
públicas federais.
A ordem na reta final do governo Dilma é não deixar nada nas gavetas que possa ser capitalizado politicamente pelo eventual governo Michel Temer (PMDB).
As cotas terão caráter racial (para alunos negros e indígenas) e também contemplarão estudantes deficientes. A norma deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias, por meio de uma portaria do Ministério da Educação.
As universidades federais terão prazo de 180 dias para se adequarem à portaria. O documento não estabelecerá um percentual fixo de vagas a serem reservadas. Em geral, os candidatos a essas vagas fazem uma autodeclaração sobre cor/etnia.
A criação de cotas nos cursos de pós-graduação é uma demanda antiga do movimento estudantil, segundo a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Tamara Naiz.
“A pós-graduação é a parte mais elitizada da universidade. Uma minoria absoluta dos alunos são pretos e pardos”, diz ela.
Movimentos sociais e entidades estudantis intensificaram a pressão sobre o governo na última semana para que a medida saísse do papel. A proposta estava em debate desde 2015, em um grupo de trabalho montado pelo Ministério da Educação.
Segundo Tamara, o tema foi discutido na semana passada com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Não sabemos como ficará o país, politicamente”, disse.
A ordem na reta final do governo Dilma é não deixar nada nas gavetas que possa ser capitalizado politicamente pelo eventual governo Michel Temer (PMDB).
As cotas terão caráter racial (para alunos negros e indígenas) e também contemplarão estudantes deficientes. A norma deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias, por meio de uma portaria do Ministério da Educação.
As universidades federais terão prazo de 180 dias para se adequarem à portaria. O documento não estabelecerá um percentual fixo de vagas a serem reservadas. Em geral, os candidatos a essas vagas fazem uma autodeclaração sobre cor/etnia.
A criação de cotas nos cursos de pós-graduação é uma demanda antiga do movimento estudantil, segundo a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Tamara Naiz.
“A pós-graduação é a parte mais elitizada da universidade. Uma minoria absoluta dos alunos são pretos e pardos”, diz ela.
Movimentos sociais e entidades estudantis intensificaram a pressão sobre o governo na última semana para que a medida saísse do papel. A proposta estava em debate desde 2015, em um grupo de trabalho montado pelo Ministério da Educação.
Segundo Tamara, o tema foi discutido na semana passada com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Não sabemos como ficará o país, politicamente”, disse.