O galo canta cedo para o repórter Hebert Araújo. Já às 4h da manhã, ele se levanta para ir à TV Cabo Branco e se preparar para entrar ao vivo no Bom Dia Paraíba,
dos mais variados pontos da Grande João Pessoa. Ao retornar à sede da
emissora, ele toma um café da manhã reforçado, e volta à labuta, que
está apenas começando. Pega a pauta e segue rumo à notícia, preparando o
material que será exibido no programa do dia seguinte. Mas não acaba
por aí. Sua voz marcante também ecoa nas ondas da rádio CBN João Pessoa todas as tardes.
A rotina agitada não é novidade para o paraibano. Durante sua infância e adolescência, em Guarabira, ele se desdobrava entre um coral, uma banda de rock e apresentações em um programa radiofônico. Pois é, o trabalho na rádio começou cedo. Ele tinha apenas dez anos quando começou a colaborar na Cultura AM e teve logo um grande desafio. “Com mais ou menos dez meses que eu estava lá, a moça que apresentava comigo saiu da empresa e eu fiquei só. No começo, fiquei bem nervoso, mas como a minha mãe e meu tio eram jornalistas, eles me ajudaram muito”, relembrou.
Nessa aventura, que durou dois anos, ele também estreitou seus laços com a música. “Desde que o programa começou, eu fiquei muito envolvido com a arte. A gente tinha uma banda na escola. Também cantava num coral, com o qual viajei por várias capitais nordestinas, participei de encontros, foi uma experiência bem marcante”, contou.
Hebert durante uma apresentação da sua banda de rock, Perestroika |
Mesmo tendo experimentado o fazer jornalístico desde muito jovem, a
escolha não foi tão simples quando chegou a hora do vestibular. Hebert
lembra que estava indeciso entre Letras, Fisioterapia e Comunicação
Social. “Passei para Letras em segundo lugar na Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB), no campus de Guarabira. Com quatro meses de curso, vi
que não dava certo, então voltei a estudar. Foi quando passei para
Jornalismo na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de João
Pessoa”, disse. Com experiência em rádio, os estágios apareceram sem
demora, um deles foi na rádio Integração, na qual ele ganhou um programa
semanal. “Ele se chamava ‘Música e poesia do Brasil’. A gente colocava
músicas pra tocar e também falava sobre elas”.
Ao concluir a graduação, ele se dedicou a renovar seus conhecimentos e também a transmiti-los. Nos fins de semana, fazia uma especialização em Jornalismo Cultural e, de segunda a sexta-feira, era professor de turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Formalmente nunca tinha dado aula, mas eu sempre fui o cara que na escola apresentava trabalhos, era muito desenrolado para essas coisas. Sempre achei que ensinar era bem interessante”, destaca. Depois disso, o jornalista conseguiu uma vaga como correspondente da cidade de Guarabira, produzindo material para uma rádio e uma emissora de televisão da capital. Foi quando, em 2012, ingressou para o time de repórteres da TV Cabo Branco e também da extinta Paraíba FM - que deu lugar à CBN João Pessoa.
Ao concluir a graduação, ele se dedicou a renovar seus conhecimentos e também a transmiti-los. Nos fins de semana, fazia uma especialização em Jornalismo Cultural e, de segunda a sexta-feira, era professor de turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Formalmente nunca tinha dado aula, mas eu sempre fui o cara que na escola apresentava trabalhos, era muito desenrolado para essas coisas. Sempre achei que ensinar era bem interessante”, destaca. Depois disso, o jornalista conseguiu uma vaga como correspondente da cidade de Guarabira, produzindo material para uma rádio e uma emissora de televisão da capital. Foi quando, em 2012, ingressou para o time de repórteres da TV Cabo Branco e também da extinta Paraíba FM - que deu lugar à CBN João Pessoa.
Com apenas dez anos, Hebert já apresentava seu primeiro programa de rádio |
O jornalista que se criou no rádio e se encantou pela televisão não
consegue apontar entre os dois meios qual é a sua maior paixão. Diz que
ambos o completam. “Acho que, como profissional, é muito bom poder
trabalhar com os dois, porque você pode exercitar coisas diferentes. No
rádio, eu acho interessante fazer algo que as pessoas só vão ouvir, mas
vão conseguir imaginar. Já a TV tem essa coisa da empatia, é como se
você olhasse nos olhos do público”, explicou.
Toda a dedicação e o talento impressos em cada reportagem rendem bons frutos. Desde o começo de sua carreira profissional, não houve um ano sequer em que Hebert não tenha ganhado troféus em premiações de Jornalismo. E não só no Estado. O reconhecimento veio nacionalmente e até internacionalmente, com o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, disputado por jornalistas de toda América Latina. Ao todo, Hebert já colocou na estante 17 troféus. “Talvez não tenha recompensa melhor do que essa, do que você saber que aquilo que você se propõe a fazer chegou ao ponto de ser reconhecido por pessoas que não têm nada a ver com você, um julgamento que é feito somente pela qualidade do trabalho”, revelou, com brilho nos olhos.
Mesmo com tantas conquistas, ele acha que ainda há muito chão pela frente. Paralelamente à jornada na TV e no rádio, Hebert está concluindo um mestrado em Jornalismo Profissional pela UFPB. Os planos para o futuro? Ele pretende continuar levando informação de qualidade aos ouvintes e telespectadores. “Mais para frente, acho que ser professor é um caminho interessante a seguir. Gostaria de um dia poder fazer isso, sem largar totalmente o Jornalismo”, declarou o repórter que dorme e acorda para a notícia.
Toda a dedicação e o talento impressos em cada reportagem rendem bons frutos. Desde o começo de sua carreira profissional, não houve um ano sequer em que Hebert não tenha ganhado troféus em premiações de Jornalismo. E não só no Estado. O reconhecimento veio nacionalmente e até internacionalmente, com o Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, disputado por jornalistas de toda América Latina. Ao todo, Hebert já colocou na estante 17 troféus. “Talvez não tenha recompensa melhor do que essa, do que você saber que aquilo que você se propõe a fazer chegou ao ponto de ser reconhecido por pessoas que não têm nada a ver com você, um julgamento que é feito somente pela qualidade do trabalho”, revelou, com brilho nos olhos.
Mesmo com tantas conquistas, ele acha que ainda há muito chão pela frente. Paralelamente à jornada na TV e no rádio, Hebert está concluindo um mestrado em Jornalismo Profissional pela UFPB. Os planos para o futuro? Ele pretende continuar levando informação de qualidade aos ouvintes e telespectadores. “Mais para frente, acho que ser professor é um caminho interessante a seguir. Gostaria de um dia poder fazer isso, sem largar totalmente o Jornalismo”, declarou o repórter que dorme e acorda para a notícia.
Jean Ganso/Jornal da Paraíba