O Comando Nacional dos Bancários vai
recomendar que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial
apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que pode
marcar o fim da greve da categoria que completa 21 dias na segunda-feira
(26). Após várias negociações, os bancos ofereceram reajuste de 10% nos salários e benefícios, com ganho real de 0,11%, e de 14% no vales refeição e alimentação.
O Sindicato dos Bancários da Paraíba
se mostrou mais positivo a aceitar a ideia e disse que faz reunião para
análise e deve levar o resultado para uma assembleia que será marcada
nesta segunda (26).
Os bancários estão em greve desde o
dia 6 de outubro e esperam aumento de 16% nos salários, entre outras
revinidicações. Ao longo da semana, houve várias negociações, mas eles
rejeitaram propostas inferiores e somente nesta sexta que sinalizaram a
possibilidade de aceitar um acordo.
A proposta da Fenaban também inclui abono de até 72% dos dias parados.
O que pedia a categoria
A greve foi iniciada no dia 6 de outubro.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e
Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$
7.246,82.
A categoria também reivindica vales
alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A
categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias
nas condições de trabalho e segurança.
Proposta dos bancos
A proposta inicial apresentada pela
Febraban, e que foi rejeitada em assembleias, oferecia reajuste salarial
de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs
ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$
10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido
linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).